Pensando um Segundo...

... é lógico que gostaria muito de reverter muitos traços de autismo no meu filho, pois almejo sua felicidade e independência, mas não tenho mais aquela angústia abafada no peito, desesperada por uma cura como se ele fosse um brinquedo com estragos e que eu queria a todo custo consertar. Hoje sou muito Feliz com o SEGUNDO de hoje. Curto cada momento de alegria dele , cada palavra nova, cada pequena descoberta . Acho ele tão doce... ( e marrento também, às vezes). Pelas palavras, na maioria das vezes, faltarem, ele substitui muito por gestos ou puxando minha mão para pegar o que ele quer, mas amo quando ele assiste um comercial ou ver escrito e diz: Mais Você ou “caderão do uqi”, “jorná nacioná”, armazém papaíba ou ainda quando pergunto o nome dele, da irmã, do pai e o meu(é claro) e ele responde rapidinho. E o melhor é perguntar como ele está e ele dizer: “estou apaxonado”. Se ele tem consciência do que fala? Não sei.... Só sei que o amo por tudo que faz e por aquelas que não consegue fazer. Tento não perde nada... nadinha da vida dele, pois, na vida, ele é meu professor.

Enfim como diz Dalai Lama : '' a felicidade é saber curtir o caminho e não só almejar a chegada. "

Abraços

Vilma Candido



terça-feira, setembro 28

PEQUENO PRÍNCIPE: A RAPOSA SERIA AUTISTA?

Encontrei esse texto postado no blog VIVÊNCIAS AUTÍSTICAS de Nilton Salvador e não resisti, postei aqui para dividir com vocês meus seguidores amigos.

Em uma palestra sobre Autismo em São Paulo, uma francesa citou O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry. Capítulo XXI.
Neste capítulo o principezinho propõe a uma raposa que brinque com ele porque ele estava triste. Ela responde:

"... - Eu não posso brincar contigo. Não me cativaram ainda.
- O que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa, significa criar laços.
...
- O que é preciso fazer? Perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas cada dia te sentarás mais perto..."

Quem tem um filhinho autista lembrou de alguém?

Tem mais:

" No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas então ficarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade. Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.
- Que é um rito? Perguntou o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora das outras horas..."
Será que a raposa do livro é autista?
Ou será que somente a raposa e os autistas lembram das coisas que já estão muito esquecidas?
É uma grande lição para nós.
Abraços
Vilma Candido

domingo, setembro 26

Porque os pais precisam estudar e se preparar para se envolver com seu filho autista?


O Envolvimento dos Pais com o Autismo do seu filho!

O envolvimento dos pais na pesquisa, é com a intenção de ajudar seus filhos portadores de uma síndrome genética que afeta a forma como este filhos, vêem e se relacionam com o mundo a sua volta.
O porquê de pesquisar sobre a síndrome que já foi diagnosticada como doença?
Que já foi estigmatizada pela psicanálise, que relacionava ao comportamento da mãe a causa desta patologia.
E até hoje se diz:
Ah! Ele é assim porque os pais não trabalham com ele, não dá amor, não isso, não aquilo.
Se assim fosse porque outros filhos desses mesmos pais nascem normais?
Nem a psicanálise, nem alguns profissionais que adoram apontar o dedo para nós sabem explicar.
Sabemos também, que se uma criança autista é agredida, violentada, mal aceita em seu ambiente familiar ou social seu quadro piora, Mas ela não se tornará, mais ou menos autista.Afinal ela sempre será autista. É obvio que o amor, a compreensão de sua patologia, um ambiente acolhedor, o fará progredir.
Não pode haver entre profissionais que lidam com nossos filhos jogo de vaidades, ou imposições, se não houver embasamento em pesquisa, em estudos, em conhecimento profundo da patologia. E se há programas que foram exaustivamente estudados, e que são aplicados nos países mais evoluídos do mundo, digo: ex. TEACCH ( esse programa que se reestrutura a cada ano), podem ajudar nossos filhos, a terem uma vida independente, porque questionar sua aplicação? Há sim certa rigorosidade em sua aplicação, mas vi e li, e presenciei autistas trabalhando sem nenhum problema de comportamento. Seria falso?
Não me importo se meu filho ficará trabalhando de frente para parede. Eu estudo e trabalho em meu computador de frente para parede, meus alunos de informática estudam de frente para parede. Aulas de inglês para conversação são em biombos, individuais, para melhor aprendizado. São muito frágeis as criticas que tenho ouvido e lido, sobre o TEACCH, nenhuma se fundamenta. E se houver mais métodos, que venham se agregar a esse e outros.
Quero um programa que respeite a forma com que o cérebro do meu filho processa o mundo. Não quero torná-lo alguém que ele não é. Quero que ele tenha chance de evoluir, crescer, ter mais independência, para isso ele precisa de mim, e de profissionais que sejam honestos em suas intenções e sinceros em seus atos.
Todos os autistas e pessoas portadoras de necessidades especiais precisam desses verdadeiros profissionais, não é fácil encontrá-los, mas é necessário.
Hoje algumas metodologias e as escolas especiais tem primado em querer modificar o comportamento dos seus alunos. Mudar comportamento não necessariamente os modificará.
Porque tentar torná-los normais, se nem sabemos o que é ser normal?...
O padrão de normalidade do mundo deve muito a pureza e ingenuidade dos nossos especiais.
O padrão de normalidade é a hipocrisia, é a violência, é desrespeito ao seu semelhante.
Devemos torná-los funcionais, dentro da suas características autisticas.
Devemos entender o que os profissionais mais renomados em psiquiatria e psicologia comportamental já entenderam: que o cérebro do autista trabalha dentro de uma estrutura diferente da nossa. Que o cérebro do autista, funciona mais adequadamente dentro uma rotina pré-estabelecida.
Que é sim, um cérebro mais mecânico, mas que pode criar vínculos, e conexões emocionais se sentirem acolhidos e respeitados em sua diferença.
Podem ser produtivos, sem ter que ser fantoches de uma pseudo-normalidade.
Trabalhar ou conviver com um autista por anos, sem se atualizar, sem pesquisar, sem ler, sem entender os entraves de sua patologia que ainda é misteriosa, é andar no escuro.
O que a ciência já sabe o que se tem de novo? Como podemos argumentar sem pesquisar?
É como trabalhar anos em uma empresa apenas apertando parafusos, sem nunca se preocupar com o que está à volta. Todos evoluem menos você, e quando apertar parafuso já não é mais necessário, você é colocado fora da empresa.
Infelizmente com os nossos filhos, os estragos de uma abordagem errada, são imensos.
Por isso nos envolvemos, e nos envolvemos por todos, não como alguns dizem é porque é para seu filho. Meu filho tem a mesma patologia dos outros, às vezes menos grave, mas tem. E se ele evoluir e se vermos outros evoluírem essa é a nossa recompensa.
Ai está a nossa missão na terra. Se eu aceitei meu filho como ele é, o amei incondicionalmente, alguma validade na vida eu consegui.
E quem trabalha com eles, também, mais uma vez, o caminho é a humildade, o desprendimento, a honestidade, a sinceridade, tão em falta no mundo.
Se me colocasse no lugar deles, se eu precisasse de ajuda?
E se eu tivesse um filho, um neto, um sobrinho autista?
Como eu gostaria que ele fosse tratado, abordado, compreendido?
Ah! Eu iria querer o melhor, eu iria vencer minhas limitações humanas, minhas vaidades; iria buscar me informar, me aperfeiçoar, e amá-lo.
Eu compreendo a missão que Deus me deu, ao aceitar meu filho Autista.
Não foi e nem é fácil, tenho limitações e defeitos, e sei que preciso muito aprender.
Saibam, que vocês que trabalham com nossos filhos, também é uma missão que Deus lhes deu. E quando é o chefe do mundo que nos dá uma missão, ai de nós se não cumprirmos.
Paz e luz do Mestre!

Liê Ribeiro
Mãe de um rapaz que está autista!
É poetisa e escritora,autora dos livros "Vivendo Sonhos", e "Sonhos e Pesadelos"
www.lie46.blogspot.com

quinta-feira, setembro 23

Trailer do filme "Temple Grandin"

Autista, 77 anos, Vida Normal

A revista americana The Atlantic divulgou na edição desta semana uma reportagem curiosa. Qualquer roteirista hollywoodiano mais atento trataria o caso com muito carinho. E merece.
A primeira criança diagnosticada com autismo, Donald Gray Triplett, tem hoje 77 anos. Nos anais do autismo ele é conhecido como “Case 1...Donald T”. Acho que só isso, se bem trabalhado, renderia um ótimo filme.

Usando este mesmo nome “Case 1”... 

A revista deu três páginas ao caso deste idoso, que um dia intrigou cientistas. Isso foi em 1943. Na época apenas outras 11 crianças foram 'catalogadas' com autismo.
E os médicos disseram coisas terríveis a respeito da doença. A afirmação mais bizarra é de que o autismo é causado por mães más, que criam os filhos em um mundo paralelo. Disseram também que a presença do glúten nos alimentos tinha relação com os casos. Ou então deficiência nutricional.
Enquanto isso, Donald Gray Triplett foi “tocando” a vida.
A história deste homem, que vive em Forest, Mississippi, inclui uma passagem interessante: quando jovem, fazia as contas mais absurdas e chegou ser considerado um fenômeno local. A cidade onde nasceu e ainda mora, tinha pouco mais de três mil habitantes e nenhum hotel quando um homem chamado Franz Polgar, resolveu levar o garoto para excursionar o país.
A descrição dos repórteres que assinam o texto, John Donvan e Caren Zucker, mostra um autista que tem uma vida normal. “Case 1” como é chamado joga golfe todos os dias no clube local, o Forest Country Club. Ele toma café da manhã com amigos, faz exercícios, assiste ao seriado “Bonanza” na TV e às 4h30 da tarde dirige sozinho seu carro pela rodovia até chegar ao clube.
Ele tem uma vida normal.
Pois eu acho tudo isso extraordinário.

Ps: de acordo com a Atlantic, nos últimos anos os casos de autismo “explodiram” nos Estados Unidos. Pelo menos uma criança em cada 110 nascem com o autismo. E só na última década a América já conta pelo menos 500 mil autistas que se tornaram adultos.

quarta-feira, setembro 22

VIII CONGRESSO BRASILEIRO DE AUTISMO


INFORMAÇÕES: www. amapb.com.br

segunda-feira, setembro 20

JOE MANTEGNA FALA SOBRE AUTISMO

http://br.axn.com/news/joe-mantegna-fala-sobre-autismo

Uma grave crise atinge os filhos dos militares dos Estados Unidos, porque uma em cada 88 crianças sofre de autismo e os fundos de saúde do estado não conseguem cobrir os gastos médicos necessários no tratamento desta condição. Como uma resposta a esta situação, foi criada a primeira campanha de ajuda às famílias dos militares através da organização sem fins lucrativos “ACT Today!” cuja sigla significa: Autism Care and Treatment Today (Cuidados com Autismo e Tratamento Hoje).


A campanha começará logo com um anúncio público do ator Joe Mantegna e talvez muitos se perguntem por que ele, especificamente? Ele foi escolhido porque vive com a doença todos os dias, pois uma de suas filhas tem autismo.


“Sei como é difícil ter um filho com autismo, e imagino como deve ser difícil para pessoas menos afortunadas que eu ter acesso ao tratamento especial que essas crianças precisam. Em especial, aprecio o esforço dos militares batalhando em duas frentes: por seu país e por sua família”, foram as palavras do ator a respeito desta iniciativa.


Apóie e sintonize Criminal Minds todas as segundas-feiras às 22h.
http://br.axn.com/news/joe-mantegna-fala-sobre-autismo

sábado, setembro 18

BOAS NOVAS

Olá amigos(as):


Hoje meu rapazinho está 95% melhor. Já estamos dormindo(GRAÇAS A DEUS!!!!) ele não sente mais dor nos olhos nem na cabeça(não grita mais), ainda espirra um pouco mas é só isso. Estou muito feliz com a recuperação dele .
Outra coisa me deixou muito feliz: refiz neste período todos esse exames deles inclusive o da amônia e os exames estavam tudo Ok. Mudaram muito, para melhor, desde a ultima vez que fiz antes da dieta. O organismo dele está bem organizado, mas o que me deixou mais feliz foi que no inicio da dieta a amônia dele era 247!!!! e agora com a dieta está 55(quase dentro da normalidade!!!) Vitória!!!!
Outra coisa bem legal aconteceu depois desses dias turbulentos: ele está avisando que quer fazer xixi e cocô. Isso é maravilhoso!!!
E assim, reforço as lições que ficaram:

Nem sempre uma irritação é furo da dieta;
Nem tudo é comportamental;
Toda doença tem uma causa;
Nossos filhos também tem outras doenças que não são próprias do autismo;
Reforma em casa, com ele, NUNCA MAIS;
MASSA CORRIDA é um veneno;
Nossos filhos tem uma força de leão(kkk).
Nada como uma boa noite de sono(kkk)
Amigos valem muito mais que dinheiro
Existe neuro e Neuro;(médico e Médico);
Nós pais temos que investigar, Conhecer nossos filhos;
Dividir com vcs as alegrias e as tristezas nos deixa mais fortes para continuar na luta.
E por fim, não desistir NUNCA.
Abração a todos e nosso MUITO, MUITO OBRIGADA
Vilma Candido

terça-feira, setembro 14

Pais brasileiros criam a primeira revista de autismo na América Latina, com 100% de voluntariado

Saiu e está quentinha....
 Numa iniciativa inédita, um grupo de pais de crianças autistas criou a Revista Autismo, primeira publicação a respeito do assunto na América Latina e a única em língua portuguesa no mundo. Tudo isso somente com trabalho voluntário e doações. A revista é gratuita, de circulação nacional e foi lançada neste mês (setembro de 2010).
Não bastasse essa conquista, que no caro e complexo mercado editorial pode-se dizer que é um verdadeiro milagre, a revista também inova usando, em sua versão impressa, QR-Codes (selos de integração de mídia que podem ser lidos por câmeras de celulares) para ampliar os assuntos abordados remetendo o leitor a material extra, como textos, vídeos e outros sites. Cada artigo ou reportagem que tem material extra, tem seu QR-Code.
O grupo de pais que criou a revista não se conhece pessoalmente, apenas através da internet, onde participam de listas de discussões por e-mail sobre a síndrome que acomete seus filhos: o autismo. “Temos um dos pais que tem uma gráfica, em Santa Catarina, e quando sugeri a ideia da revista, ele pediu doação de papel a seus fornecedores, o que foi prontamente atendido”, conta o publicitário e artista plástico Martim Fanucchi, idealizador da Revista Autismo, sobre o momento que viu a viabilização do que era apenas um sonho.
Waldemar Casagrande, o Zinho, colocou sua gráfica catarinense, a Otomar, à disposição da publicação.Quando o jornalista Paiva Junior topou ser o editor-chefe da revista, em abril deste ano, era o que faltava para iniciarmos o projeto de vez e com profissionalismo”, comemora Fanucchi com o primeiro exemplar da revista na mão, o número zero.
Todo o processo de produção da revista foi feito com trabalho cem por cento voluntário, desde os artigos de renomados profissionais da área, até o processo de revisão e distribuição da revista.
A revista teve uma quantidade significativa de exemplares impressos, porém, a demanda foi maior que o dobro do que havia sido feito. Faltou revista. O que demonstra o sucesso do “empreendimento” mesmo antes de que soubesse se o conteúdo era realmente bom. Um retrato da sede por informação sobre o transtorno do espectro do autismo no Brasil.
A reportagem de capa da edição de lançamento cita a preocupante estatística do CDC (Center of Disease Control), dos Estados Unidos: uma em cada 110 crianças tem autismo -- número muito maior em crianças que a AIDS, o câncer e o diabetes. E a manchete de capa ainda questiona: “E aqui?”, referindo-se ao Brasil não ter estatísticas a respeito do autismo -- nem mesmo no atual censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) há qualquer pergunta sobre a síndrome.
O objetivo da Revista Autismo é levar informação séria e de qualidade para pais e profissionais em todo o Brasil e até mesmo fora dele -- a versão online da revista terá traduções para o inglês e o espanhol, além de estarem firmando parcerias para desenvolver o lançamento da revista em outros formatos digitais, como os e-books (livros eletrônicos) -- já há versão em formato PDF, compatível com diversos leitores de livros digitais -- e aplicativos para smartphone e tablets, como uma versão já em desenvolvimento para Apple iOS (iPhone, iPad e iPod Touch). Não custa lembrar que tudo isso é gratuito e está sendo produzido sem qualquer investimento financeiro, apenas com voluntariado.
O site da revista é RevistaAutismo.com.br (hospedado pelo patrocinador Hostnet.com.br) e tem a publicação na íntegra, sem restrições, além de material extra.

segunda-feira, setembro 13

Prêmio NSF de $10 milhões é dado para estudo sobre autismo

O valor do prêmio será direcionado para desenvolver técnicas de computação para medição e análise do comportamento da criança autista


Duas crianças brincam e socializam com a presença de vários sensores - câmeras na parede, um microfone em cima da mesa e um sensor no pulso para vestir uma criança.
A pesquisadora Agata Rozga (direita) usa o Rapid-ABC instrumento de rastreamento comportamental para avaliar o envolvimento da criança
Gregory Abowd (esquerda) e James Rehg receberam doação de US$10 milhões para desenvolver novas técnicas de computação para medir e analisar o comportamento das crianças


Uma equipe liderada pelo Instituto de Tecnologia da Geórgia recebeu US$10 milhões "Expedições em Informática" prêmio da National Science Foundation (NSF) para desenvolver técnicas de computação inovadoras para medir e analisar o comportamento das crianças.


Essas tecnologias serão usadas para permitir novas abordagens para identificar crianças em risco de autismo e outros atrasos do desenvolvimento. Além disso, esses métodos podem potencialmente melhorar a entrega e avaliação do tratamento.



O prêmio - um de apenas 10 dada pela NSF desde 2008 - prevê até US $ 2 milhões no financiamento a cada ano por cinco anos e é projetado para empurrar as fronteiras em ciência da computação. Este projecto irá impulsionar os limites, catalisando uma nova disciplina científica chamada ciência do comportamento computacional, que vai chamar também de ciência da computação e psicologia para transformar o estudo do comportamento humano.


"Há uma grande dose de criatividade na comunidade de pesquisa em ciência da computação, hoje," disse Deborah Crawford, diretora assistente da Computação e Ciência da Informação e Engenharia da NSF. "Uma de nossas intenções é com o "Expedições em Informática" é estimular e usar a criatividade para expandir os horizontes de computação".


"A observação direta da criança por especialistas altamente treinados é um passo importante na avaliação de risco para transtornos do desenvolvimento, mas essa abordagem não pode ser facilmente escalada para o grande número de pessoas que necessitam de avaliação e tratamento", disse que James Rehg, professor na escola do Tech de Geórgia da Interactive Computing e autor do estudo.

domingo, setembro 12

Minha saga...




Estou de volta para contá-los a minha luta. A história é longa, mas quero deixar aqui registrado para que percebamos que ainda(infelizmente) existe médicos descomprometidos com a saúde de nossas crianças, escolas descomprometidas... mas que felizmente existe outros muito responsáveis e dedicados com a nossa causa. Entre esses bons médicos ressalto a Dra. Georgia que foi uma luz no meu caminho... Outra grande ajuda foi da minha amiga Giuliane Ramalho.

Estamos muiiiito cansados... Hoje já se vão 1 mês e 15 dias nesta luta. Nunca, nunca imaginei que pudesse passar por tamanha crise.
Meu rapazinho hoje está melhor, mas não ainda bem como antes. Durante esse tempo, acho que dormimos um 10 dias apenas. Roubo as palavras de Claudia Marcelino: Estou o cocô do cavalo do bandido e acrescento que o cavalo está com diarréia(kkk)
Dra. Georgia está me ajudando muuuuitíssimo. Tem me orientado diariamente, Graças a Deus. Durante todo esse tempo estamos tentando descobrir o problema dele.

1- Depois de muita observação e análise, chegamos a conclusão que não foi furo da dieta.
2- Como ele gritava muito, corria e ficou irritado, ela passou alguns remédios homeopáticos para irritação e solicitou todos aqueles exames (amonia, hemograma...) para investigar-mos(ainda não recebi resultado).
Tive até que mandar comprar alguns remédios em Natal porque não achei aqui em Campina Grande-Pb
3- Mesmo com esses remédios ele continuava irritado e dando tapas nos olhos, então resolvi levá-lo a um otorrino e a uma oftamologista. O otorrino nem tocou nele e disse logo que ele estava só com uma rinite alergica. A oftamologista disse que ele estava com um pouquinho de irritação nos olhos e lá se vai outros remédios para rinite e para a irritação nos olhos...
Vale lembrar que nesse período, fiz uma reforma em casa e usei massa corrida nas paredes.... começamos a desconfiar dela e um possível intoxicação...
Sim, escrevi até para o Doutor Salomão que foi muito solícito comigo e me disse que, como ha muito não via meu filho não dava para arriscar, mas que tudo tem uma causa e que eu deveria investigar e ajustar os remédios)
A saga continua...
4- Continuou o choro, a irritação e sem dormir gritando e dando tapa nos olhos...
Teve novamente uma noite que eu chamei de "surto" (tudo isso que falei com mais intensidade)e no dia seguinte resolvemos levá-lo a um neurologista e para minha tristeza ele me falou que no autismo era assim mesmo que não tinha uma explicação, do nada isso acontecia e passou logo Risperidona.Comprei, mas exitei em dá... Fiz um eletro p/ desencargo de consciência e não deu nada. Continuei com os homeopáticos e o acompanhamento da dra. Georgia. Passei a levá-lo a escola e fiquei em sala para reorganizá-lo, depois de alguns dias o diretor me falou que não queria mais que eu fosse e que queria uma acompanhante p ele, como falei que não podia pagar uma, ele me disse que a escola dele não era uma escola especial e que quando os pais não podem pagar quem tem que arcar com isso é o Estado.(tive que ouvir isso), ou seja, a responsabilidade não era dele e que a escola dele era muito barata, que era menos de um salário mínimo!!! Para mim é caríssima!!! Ainda fiz alguns questionamentos, mas como precisava de forças para lutar em casa com meu filho, não quis comprar uma briga(ainda) com ele. Dias se passaram e outro "surto" aconteceu.Tive, dessa vez que dá o risperidona, pois não tínhamos mais forças para lutar com ele, precisávamos dormir. Meu filho tomou, depois de uma hora dormiu e durante a noite e no dia seguinte fez xixi na roupa e babou(ele não fazia xixi na roupa há uns dois anos e nunca babou). Passamos p/ fase da investigação com novos exames, agora com ressonância. Voltei ao neuro p que ele prescrevesse e ele disse que não ia fazer isso e disse que meu filho continuava assim porque a dose foi pequena e aumentou a dose. Falei que ele estava ficando com a testa quente e o neuro me disse que era normal que toda criança tem a testa quente.
Eu disse: e se for dor de cabeça?
Ele me disse: não vamos saber nunca pois ele não fala...
Falei sobre o descontrole do xixi e essa baba toda.(?)
Sabe o que ele me disse? Você precisa escolher: ou um filho que faz xixi na roupa e baba ou um filho que não pode ter contato com a sociedade!!! Quase caí quando ele me disse isso.
Eu falei : e isso é escolha doutor?!!!
Saí de lá mais forte ainda, na certeza que iria lutar pelo meu filho, ia descobrir o que ele tinha e voltar lá para mostrar para ele que se pode investigar um autista e não saí dopando uma criança só p não ter trabalho(acreditem, assim que meu garoto ficar curado vou voltar lá, acho que devo isso as outras crianças que passam por esse médico).
Voltei para casa, conversei com dra. Georgia e desconfiamos de cefaleia, sinusite... porque a essas alturas ele também começou a apresentar uma coriza grossa. Resolvemos fazer um Rx dos seios da face e foi batata!!! Ele está com sinusite!!! A testa quente, a dor na cabeça(provavelmente) é sinusute. Estamos tratando, mas acho que não é só isso, pois ele está com os olhos vermelhor e fica colocando o dedo dentro do olho. Vou voltar a oftamologista para investigar isso...
Enfim, não temos uma conclusão desse caso, mas já estamos fazendo um caminho asssim:
Houve uma obra, ele fez reação das vias respiratórias pelo pó ou pelo cheiro,
desenvolveu uma sinusite, começou a ter dores de cabeça e nos
olhos(OBS: As dores de cabeça da sinusite pioram a noite e quando se
esta deitado), ficou subfebril...!!!!!
Hoje ele já está medicado, bem mais calmo, dormindo a noite quase toda, mas ainda um pouco irritado. Acredito que as coisas estão se normalizando.
Disso tudo já ficaram algumas lições:
Nem sempre uma irritação é furo da dieta;
Toda doença tem uma causa;
Nossos filhos tem uma força de leão
Existe neuro e Neuro;(médico e Médico);
Nós pais temos que investigar. Conhecemos nossos filhos melhor que os médicos;
Nada como uma boa noite de sono(kkk)
Amigos valem muito mais que dinheiro
E por fim, não desistir NUNCA.

Abração a todos que me ajudaram, me enviaram comentários, palavras de ânimo. Foi muito valiosas. tenho certeza que em breve estarei de volta firme e forte(depois de dormir) para recomeçar.
Também preciso dá continuidade a minha mono que a muito ficou para trás
Abração a todos

Vilma Candido(...Não se desespere nem pare de sonhar...Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs...)

AUTISMO INFANTIL E INCLUSÃO ESCOLAR: O QUE FAZER?


A Amas de Sorocaba promoverá seu I Encontro sobre o AUTISMO com os temas: Discutindo o Autismo e a Inclusão escolar.
DIA: 23 de Outubro de 2010
HORÁRIO: 8:30h às 17:30h - CARGA HORÁRIA: 9 HS
INVESTIMENTO: R$ 150,00 por pessoa.
Grupos acima de 5 pessoas R$ 120,00
LOCAL: Auditório do Grand Hotel Royal-Sorocaba
RUA: Dr Álvaro Soares 481,Centro Sorocaba-SP


INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES :amassorocaba@uol.com.br
TEL : (15) 32178074 (15) 32224646
INCRIÇÕES NO SITE: www.amas.com.br
Com certifcado!
Obs:As incrições só serão confirmadas após envio do comprovante de pagamento da inscrição.
AS VAGAS JÁ ESTÃO LIMITADAS!!!!!!!!
CONVIDADOS:
PERIODO DA MANHÃ
Dr. JOSÉ SALOMÃO SCHWARTZMAN
Tema: Transtornos Globais do Desenvolvimento (Cid 10.1993)
• Autismo Infantil
• Autismo Atípico
• Síndrome de Rett
• Transtorno de Hiperatividade associado a retardo mental e movimentos estereotipados.
• Síndrome de Asperger
• Outros Transtornos globais do desenvolvimento.
• Transtorno invasivo do desenvolvimento, não especificado .
• Intervenções Controversas.
José Salomão Schwartzman
Graduado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo(1962) e doutorado em Medicina (Neurologia) pela Universidade Federal de São Paulo. Atualmente é Diretor Científico e Médico da Associação Brasileira da Síndrome de Rett de São Paulo e professor titular no curso de Pós – graduação em Distúrbios do Desenvolvimento da Universidade presbiteriana Mackenzie.Tem exercido a prática clínica na área da Neurologia da Infância e Adolescência .As áreas de Pesquisa que tem desenvolvido nos últimos anos,na Universidade Presbiteriana Mackenzie tem como objeto os seguintes temas:
Deficiência mental,dificuldades na Aprendizagem escolar,distúrbios do desenvolvimento,síndrome de Rett,, Autismo, e diferenças cognitivas e comportamentais entre gêneros


PERÍODO DA TARDE
MARIA ELISA GRANCHI FONSECA
Tema: Ensinando Alunos com Autismo na era da Inclusão:Adaptações e Viabilidades para o Ensino Regular
• Estilos de aprendizagem do aluno com autismo
• Prespectivas frente ao prognóstico evolutivo
• Estratégias educacionais adaptadas á mente visual
• Adaptações curriculares e PCNS.
Maria Elisa Granchi Fonseca
Psicóloga /Professora Universitária
Especialista em Didática do Ensino Superior
Mestre em Educação Especial pela UFSCAR
Formação no Programa TEACCH pela University of North Carolina at Charlotte-USA
Pós Graduação em Arteterapia- NAPE São José dos Campos-SP
Coordenadora do CEDAP da APAE de Pirassununga,SP

REALIZAÇÃO : Amas-Associação Amigos do Autistas de Sorocaba-
APOIO: Grand Hotel Royal
Rua Nova Odessa N ° 201-Jd Vera Cruz –Sorocaba-S Rua: Dr. Álvaro Soares,481-Centro-Sorocaba-SP-TEL
15- 32178074- 32224646
AS VAGAS JÁ ESTÃO LIMITADAS ,NÃO PERCAM!

sexta-feira, setembro 10

Ressonâncias curtas podem mostrar estado do cérebro infantil

Ressonâncias curtas podem mostrar estado do cérebro infantil http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/ressonancias+curtas+podem+mostrar+estado+do+cerebro+infantil/n1237772351271.html
Cientistas afirmam que exame pode mostrar quão maduro o cérebro de uma criança está e se ela tem potenciais problemas neurológicos

Alessandro Greco, especial para o iG | 09/09/2010 16:01


Foto: Science/AAAS

Ilustração mostra conexões que se fortalecem (em laranja) e que se enfraquecem (em verde) conforme a criança cresce

Cinco minutos dentro de um aparelho de ressonância magnética podem dizer muito mais sobre a maturidade do cérebro humano do que se imagina. Ao menos é o que afirmam pesquisadores liderados por Nico Dosenbach, da Universidade de Washington, em Seattle, Estados Unidos, na revista Science desta quinta-feira (09).

Ele e colegas estudaram fizeram ressonâncias magnéticas em 235 voluntários de 7 a 30 anos e concluíram que o aumento de conexões entre neurônios distantes em detrimento das conexões entre os que estão mais perto é o melhor indicativo de quão maduro está o cérebro.

“Acredito que quanto mais especializadas ficam as regiões do cérebro, mais segregadas elas ficam dos seus vizinhos do ponto de vista funcional [ou seja, não têm conexões diretas com eles]. Ao mesmo tempo eles se integram mais a redes funcionais maiores que estão [fisicamente] mais distantes, com base em quão frequentemente trabalham em conjunto para realizar tarefas”, explicou Nico ao iG.

Com base nesta conclusão, os cientistas concluíram que essa informação poderia fazer também parte dos dados coletados normalmente pelos pediatras. Com essas ressonâncias em mãos, seria possível construir curvas padrão de desenvolvimento do cérebro infantil – de forma similar ao que existe atualmente para peso e altura – e verificar se uma criança está dentro dessas curvas.

Se um paciente desviasse muito dela ou fosse detectada uma mudança muito brusca de uma consulta para outra o pediatra teria um indicativo de algo pode estar errado e poderia começar a se perguntar os motivos dessa variação. “As pessoas ainda têm acesso limitado à ressonância magnética, portanto ela seria inicialmente utilizada para crianças com – ou com suspeita de – doenças neuropsiquiátricas”, afirma Dosenbach.

Mesmo nesses casos há ainda um sério obstáculo a ser vencido. Em muitos casos em que há uma clara desordem de neurônios no cérebro, a ressonância magnética dá um resultado normal. “Sabemos que não pode estar normal. O que precisamos é de melhor técnicas de imagem para conseguir enxergar as diferenças”, completa.

Dias difíceis...


Olá amigos,
Há alguns dias não posto nada aqui porque estamos passando por momentos complicados com meu rapazinho... Há mais de um mês que ele apresentou uma irritação e estamos ainda tentando descobrir qual o real problema dele. Já estamos quase lá e muitas surpresas, questionamentos, pesquisas, decepções aconteceram nesse percurso. Quero muito dividi-la com vcs, porém prefiro concluir toda a nossa investigação e esperar a total recuperação dele.
Em breve, se Deus quiser, estarei aqui contando as vitórias.
Abração a todos.

quarta-feira, setembro 1

REVISTA AUTISMO

O sabor da realização de um sonho coletivo é realmente mais saboroso!


A realização de um sonho, ver o concreto de uma coisa que foi cuidadosamente planejada e desejada é uma das grandes dádivas da vida. Quando este sonho é compartilhado por muitos e representa a união de forças, boa vontade e disposição do ser humano para o bem-estar coletivo é uma dádiva maior ainda. E agora, neste mês de setembro, uma destas dádivas virará realidade para todo o Brasil.


A Revista Autismo é um sonho coletivo de pais e profissionais que na sua grande maioria só se conhece virtualmente através das trocas de e-mails do grupo Autismo Tratamento.
Entre a 1ª troca de e-mails que surgiu de uma conversa entre Martim Fanucchi (produtor gráfico e editorial, pai de Júlia) e Dr. José Augusto Farina (advogado especializado em ONGs e jornalista) no dia 23 de abril, passaram-se pouco menos de 5 meses.
A idéia inicial era de produzir uma publicação impressa semestral e com cópia digital exclusivamente sobre autismo com matérias diversas, pesquisas, manter relacionamento com outras publicações do mundo todo para troca de informações e criar um banco de dados de todas as entidades, escolas, clínicas e profissionais existentes no Brasil.


Logo algumas pessoas, pais e profissionais especialistas em áreas distintas, foram se apresentando para colaborar com o projeto, com a adesão fundamental de Francisco Paiva Júnior (jornalista e pai de Giovani) e Zinho Casa Grande (empresário gráfico e pai de Gabriel) onde a revista está sendo impressa sem custos.


Esta revista é resultado de um trabalho 100% voluntário de um grupo onde o maior desejo é levar informação precisa e de qualidade sobre a enorme gama de aspectos que envolvem o autismo e assim melhorar a vida de portadores da síndrome e de seus familiares, visando principalmente aqueles que não tem este tipo de informação através da internet.


Eu tenho a honra de participar deste grupo e junto com a nutricionista Priscila Spiandorello, estarei escrevendo matérias sobre nutrição e dietas específicas para autistas.
Ainda participaram entre outros colaboradores:


* Sabrina Ribeiro, psicóloga, escreveu sobre ABA
* Marta Tornavoi, médica, escreveu sobre Ortomolecular;
* Andrea Lungwitz, pedagoga, escreveu sobre Educação, junto com Adriana Moral Ramos e Estela Shimabukuro
* José Salomão Schwartzman, médico neuropediatra;
* Walter Camargos Jr., médico psiquiatra;
* Simone Pires, médica DAN!;
* Mariana Tolezani, da InspiradosPeloAutismo.com.br, escreveu sobre Son-Rise;
* Beatriz Padovan e Iolanda Bezerra, sobre Método Padovan;
* Adriana Zink, cirurgiã-dentista, sobre odontologia;
* Renata Veloso, escreveu sobre fonoaudiologia;
* Douglas Fabber, tradutor, que fez toda a revisão dos textos da revista
* Carolina Dutra, que escreveu sobre desfralde com texto exclusivo para o site (em breve será publicado);

* Ana Muniz e Claudia Dias, agenda e notas rápidas;
* Leandro Duran é o webmaster do site RevistaAutismo.com.br.

O editorial do nº 0 já está disponível no site da Revista onde você poderá acompanhar todas as edições.
A revista impressa poderá ser adquirida através deste link lembrando que por ser gratuita e resultado de um trabalho voluntário, o interessado deverá arcar com todos os custos de envio dos exemplares.
Você poderá adquirí-la para distribuir em associações, escolas e clínicas por exemplo e assim, ajudar a transformar informação em ação.
Espero sinceramente que esta revista seja mais uma ferramenta de esperança e aprendizado.


Façam um bom proveito!
Claúdia Marcelino- mãe de Maurício
(Notícia retirado do blog dietasgsc.blogspot.com)