Pensando um Segundo...

... é lógico que gostaria muito de reverter muitos traços de autismo no meu filho, pois almejo sua felicidade e independência, mas não tenho mais aquela angústia abafada no peito, desesperada por uma cura como se ele fosse um brinquedo com estragos e que eu queria a todo custo consertar. Hoje sou muito Feliz com o SEGUNDO de hoje. Curto cada momento de alegria dele , cada palavra nova, cada pequena descoberta . Acho ele tão doce... ( e marrento também, às vezes). Pelas palavras, na maioria das vezes, faltarem, ele substitui muito por gestos ou puxando minha mão para pegar o que ele quer, mas amo quando ele assiste um comercial ou ver escrito e diz: Mais Você ou “caderão do uqi”, “jorná nacioná”, armazém papaíba ou ainda quando pergunto o nome dele, da irmã, do pai e o meu(é claro) e ele responde rapidinho. E o melhor é perguntar como ele está e ele dizer: “estou apaxonado”. Se ele tem consciência do que fala? Não sei.... Só sei que o amo por tudo que faz e por aquelas que não consegue fazer. Tento não perde nada... nadinha da vida dele, pois, na vida, ele é meu professor.

Enfim como diz Dalai Lama : '' a felicidade é saber curtir o caminho e não só almejar a chegada. "

Abraços

Vilma Candido



domingo, dezembro 12

No Rio de Janeiro, crianças autistas se desenvolvem através do esporte

   Amigos, hoje fiquei muito emocionada ao assisti, no Globo Esporte, uma reportagem sobre o autismo e , aliado ao tratamento , o esporte. Várias coisas me deixou emocionada nessa reportagem:
1. Crianças autistas podem SIM fazer parte do nosso mundo e ser felizes.
2. Enxergar, na reportagem, a médica do meu filho (Dra. Geógia) e a filha dela, falando e brincando feliz com o professor. Isso me dá mais segurança no caminho que estou trilhando com meu filho.
3. Vê que existe profissionais enviados por Deus para trabalhar com nossos filhos.
4- Perceber que as grandes mídias estão começando a dá espaço para divulgação do Autismo.
5- Reconhecer, no rosto dos pais, a minha própria face. Aquela que luta, batalha e ACREDITA no potencial dos filhos.

É isso: ACREDITAR E INCENTIVAR SEMPRE!

sábado, dezembro 11

Uma Mensagem de Natal

Escolhi o grupo Roupa Nova para mandar minha mensagem de Natal à todos vocês meu leitores amados.
Feliz Natal! Feliz Vida!

DICAS DE NATAL

Hoje resolvi postar algumas dicas para o período Natalino. Como é um tempo de reflexão, dividemos com nossos amigos e familiares nossas alegrias e entusiasmos. Celebremos, de fato , o aniversário de REI.

Tome a iniciativa. Não espere que outra pessoa espalhe a alegria do Natal.
Seja o primeiro a desejar a todos que encontrar um Feliz Natal.
Aproveite o Natal para reatar a amizade com um amigo ou parente.
Tire uma foto da família todo ano no mesmo lugar, na noite de Natal; pode ser perto de uma árvore favorita do seu jardim. No futuro, você terá um registro maravilhoso do crescimento da sua família, bem como do crescimento da árvore.
Quando não souber o que vai dar de presente a uma pessoa, dê livro. Não se esqueça da dedicatória, com o nome, a ocasião e a data.
Quando estiver na companhia de uma criança e vir uma luz vermelha piscando no céu, pergunte-lhe:”Será que é o trenó de Papai Noel?”
Pendure os cartões de Natal na porta da sala, para que você possa vê-los toda vez que entrar na sala.
Encha sua casa com fragrância de cravo, casca de laranja e canela.
Não se desespere se estiver com pouco dinheiro. Seja criativo. Se olhar para trás, você descobrirá que os Natais nos quais você tinha menos dinheiro foram os que deixaram as melhores lembranças.
Coloque o cartão de Natal que vier de mais longe em um local de destaque.
Experimente pelo menos uma nova receita e uma nova idéia de decoração.
Personalize seus cartões de Natal com observações escritas à mão.
Faça algumas refeições iluminadas apenas pelas luzes da árvore de Natal.
Não dê roupas de baixo de presente para crianças.
Espere até a manhã de Natal para colocar o menino Jesus no presépio.
Lembre-se de que a melhor solução para o desânimo no Natal é fazer algo especial por outra pessoa.
Conte aos seus filhos como era o Natal quando você tinha a idade deles.
Nunca recuse uma sobremesa no Natal.
Recorte os cartões de Natal bonitinhos para usar como etiquetas de presentes.
Aprenda a dizer Feliz Natal em várias línguas.
Na manhã de Natal, telefone para alguns parentes que moram longe e deseje-lhes Feliz Natal.
Ouça músicas de Natal em casa, no escritório e no carro para manter o espírito natalino.
Na semana que antecede o Natal, converse com seus filhos sobre o primeiro Natal e sobre como o nascimento de Jesus afetou o mundo.
 Sintam a presença de DEUS nos corações!

Fonte: www.comamor.com.br

sexta-feira, dezembro 10

Um ano novo bem arretado procês tudim !!!!


Conselhos de uma paraibana para um 2011 Da Gota Serena.
                  Apie e ouiça... 

Sobre as suas metas para o Ano Novo
  
ü    Anote os seus querê e pendure num lugar que você  avistar todo dia. 
ü     Mesmo que seus objetivos estejam lá prá baixa da égua, vale à pena correr atrás. Não se agonie e nem esmoreça. Peleje. 
ü     Se vire num cão chupando manga e mêta o pé na carreira, pois pra gente conseguir o que quer, sostô tu. 
ü    Lembre que pra ficar estribado é preciso trabalhar. Não fique só frescando. 
  
Sobre o amor 
ü  Não fique enrolando e arrudiando prá chegar junto de quem você gosta. Tome rumo, avie, se avexe, se bula. 
ü  Dê um desconto prá peste daquela cabrita que só bate fofo com você.  Aperreia ela. Vai que dá certo e nasce um bruguelim. 
ü  Você é um cosalindra. Se você ainda não tem ninguém, não pegue qualquer marmota. Escolha uma cosalindra igual a você. 
ü  Não bula no que tá quieto. Num seja avexado, pois de tanto coisar com uma, coisar com outra, você acaba mesmo é com um  chapéu de touro. 
ü  As cabritas num devem se agoniar. O certo é pastorar até encontrar alguém pai d'égua. Num devem se atracar com um cabra peba, malamanhado e fulerage. O segredo é pelejar e não desistir nunca. Num peça pinico e deixe quem quiser mangar. Um dia vai aparecer um machoréi da sua bitola. 
  
Sobre o trabalho 
  
ü  Trabalhe, num se mêta a besta. Quem num dá um prego numa barra de sabão num tem vez não.   
ü  Se você vive fumando numa quenga, puto nas calças e não aguenta mais aquele seu  chefe chéi de fulerage, tenha calma, não adianta se ispritar. 
Se ele não lhe notou até agora é porque num tá nem aí se você rala o bucho no trabalho. Procure algo melhor e cape o gato assim que puder. 
ü  Se a lida não está como você quer, num bote boneco, num se aperreie e nem fique de lundu. Saia com aquele magote de amigos pra tomar uns mé. 
Tome umas meiotas e conte uma ruma de piadas que tudo melhora. 
  
Sobre a sua vidinha 
ü  Você já é um cagado só por estar vivo. Pense nisso. 
ü  Cuide bem dos bruguelos e da mulher. Dê sempre mais que o sustento, pois eles lhe dão o aconchego no fim da lida. 
ü  Não fique resmungando e batendo no quengo por besteira. Seje macho e pense positivo. 
ü  Num se avexe, num se aperreie e nem se agonie. Num é nas carreira que se esfola um preá. 
  
Arrumação motivacional 
ü  No forró da entrada do ano, coma aquela gororoba até encher o bucho. É prá dar sorte, mas cuidado, senão dá gastura. 
ü  Tome uma lapada e tire o gosto com passarinha ou panelada que é prá num perder a mania. 
ü  Prá começar o ano dicunforça: 
  
ü  Reflita sobre as besteiras do ano passado e rebole no mato os maus pensamentos. 
ü  Murche as orêia, respire fundo e grite bem alto: Carái!
  
Sai mundiça !!! 
ü  Ah, e não esqueça do grito de guerra, que é prá dar mais sorte ainda: 
  
VÔTE, TÁCAMULESTA! 

Agora é só levantar a cabeça e desimbestar no rumo da venta que vai dar tudo certo em 2011, afinal de contas você é Paraibano. E para os que não são da terrinha, mas são doidim prá ser, nosso desejo é que sejam tão felizes quanto nós.

Abraços.

Feliz 2011

quarta-feira, dezembro 1

Os animais pensam? Sim. Como os autistas


Reportagem retirada da HOME: REVISTA: Saúde Julho/2009

Os animais pensam? Sim. Como os autistas
Temple Grandin, pesquisadora norte-americana, afirma que os mecanismos do "pensamento" animal são os mesmos das pessoas autistas.
                       Por João Correia Filho



         Estudiosa do autismo, a norte-americana Temple Grandin (ela própria autista) diz que sua forma de ver o mundo pode ajudar a compreender como pensam os animais. Ao comparar mecanismos do “pensamento” animal com os de autistas, ela aproxima os animais dos seres humanos e lança as bases de uma grande polêmica científica
        Quem ainda não parou, tocado no fundo do coração, diante do olhar intenso e meigo de um cão labrador? Se você é ligado em animais, sejam selvagens ou domésticos, certamente já se pegou admirado diante de tanta expressividade e se perguntou: será que eles pensam? E, se pensam, o que pensam? Para a ciência, essa também é uma pergunta recorrente, origem de inúmeras pesquisas, centenas de dúvidas e muitas, muitas controvérsias. Uma delas diz respeito aos novos estudos realizados pela pesquisadora norte-americana Temple Grandin.
       Absurdo? Pode parecer, embora boa parte dessa polêmica seja amenizada diante do fato de que a própria autora dessa teoria é autista e conhece o assunto de um ponto de vista muito particular, único na história da ciência. Aos 62 anos, Temple faz parte de uma estatística que aponta 20 casos a cada 10 mil pessoas (quatro vezes maior nos homens, de acordo com a Sociedade Americana de Autismo), com vários níveis de comprometimento do cérebro. No caso da pesquisadora, o autismo manifestou-se num grau considerado baixo, o que permite que ela leve uma vida muito próxima dos padrões de normalidade, interagindo perfeitamente com o mundo que a cerca.
        O termo autista, que provém do grego (autos significa “de si mesmo”), foi usado pela primeira vez em 1906, pelo psiquiatra Plouller, mas foi entre 1943 e 1944 que os pesquisadores Leo Kanner e Hans Asperger lançaram as bases para o estudo mais sistemático do problema. Hoje, o que se sabe é que o autismo é um transtorno definido por disfunções físicas no cérebro, ocorridas antes dos 3 anos de idade, e caracterizado por perda da comunicação, distúrbios nas habilidades físicas e linguísticas, e em dificuldades na interação social.