Pensando um Segundo...

... é lógico que gostaria muito de reverter muitos traços de autismo no meu filho, pois almejo sua felicidade e independência, mas não tenho mais aquela angústia abafada no peito, desesperada por uma cura como se ele fosse um brinquedo com estragos e que eu queria a todo custo consertar. Hoje sou muito Feliz com o SEGUNDO de hoje. Curto cada momento de alegria dele , cada palavra nova, cada pequena descoberta . Acho ele tão doce... ( e marrento também, às vezes). Pelas palavras, na maioria das vezes, faltarem, ele substitui muito por gestos ou puxando minha mão para pegar o que ele quer, mas amo quando ele assiste um comercial ou ver escrito e diz: Mais Você ou “caderão do uqi”, “jorná nacioná”, armazém papaíba ou ainda quando pergunto o nome dele, da irmã, do pai e o meu(é claro) e ele responde rapidinho. E o melhor é perguntar como ele está e ele dizer: “estou apaxonado”. Se ele tem consciência do que fala? Não sei.... Só sei que o amo por tudo que faz e por aquelas que não consegue fazer. Tento não perde nada... nadinha da vida dele, pois, na vida, ele é meu professor.

Enfim como diz Dalai Lama : '' a felicidade é saber curtir o caminho e não só almejar a chegada. "

Abraços

Vilma Candido



sexta-feira, fevereiro 26

10 motivos para a escola ser de todas as crianças juntas

Durante os últimos 400 anos, a escola foi sempre do mesmo jeito. Como assim? Após quatro séculos, a escola continua sendo um lugar que decide tudo: o que os alunos precisam estudar, como eles precisam comportar-se para conseguir aprender o que os professores ensinam, quais atividades os alunos devem realizar, como será avaliado o aprendizado para a escola saber quem aprendeu e quem não aprendeu. A fim de poder cumprir essas decisões, a escola sempre foi um lugar que somente aceitava a matrícula das crianças que supostamente tinham capacidade intelectual para aprender.

Este tipo de escola sempre acreditou que não poderia matricular crianças consideradas, por algum critério, incapazes de aprender como a maioria dos alunos. Professores que trabalhavam neste tipo de escola sempre acreditaram que não era obrigação deles ensinar crianças que não se encaixavam no perfil de alunos capazes intelectual, visual, auditiva e fisicamente.

A escola e a sociedade copiavam uma da outra esse modelo de valorizar os alunos capazes e excluir os alunos considerados incapazes.

Mas, felizmente, nos últimos 15 anos, o mundo começou a mudar radicalmente contra este tipo de escola e de sociedade. Um número cada vez maior de pais, educadores e outras pessoas sinceramente preocupadas com os direitos de todos os seres humanos defende uma escola que receba e ensine todos os tipos de criança. Uma escola que encoraje todas as crianças a aprenderem juntas, colaborando e cooperando mutuamente. Uma escola que discorde da prática de separar as crianças em capazes e incapazes. Uma escola que concorde que todas as crianças são capazes e que cada criança é capaz a seu modo. Uma escola que admite que cada criança aprende de um jeito só dela e, por isso, tem o direito de aprender do jeito dela. Uma escola que ensina o que as crianças querem e precisam aprender em função da situação de vida de cada criança.

Os profissionais da educação deram o nome de “educação inclusiva” a esta nova e revolucionária forma de ensino e aprendizagem. As escolas que adotam o modelo inclusivo chamam-se “escolas inclusivas”.

Hoje, em todo o território brasileiro – a exemplo do que ocorre em muitas partes do mundo -, existem pais e educadores preocupados em transformar as escolas comuns em escolas inclusivas a fim de que todas as crianças e todos os jovens e adultos, quaisquer que sejam suas características diferenciais, possam estudar juntos em um ambiente positivo, includente, acolhedor, estimulante, desafiador, interessante, eficiente e eficaz. Um ambiente onde todos conseguem aprender, estudar, crescer e desenvolver- se como pessoas por inteiro.

Existem muitos recursos que podem ajudar pais e educadores a encontrar inspiração, orientação e apoio para que todos os alunos – sem exceção - tenham sucesso na escola. Isto acontece porque já existe um imenso conjunto de documentos que relatam experiências bem-sucedidas em educação inclusiva.

Um desses recursos é um pequeno texto que fala em 10 razões para a educação ser inclusiva. Ele foi produzido pelo Centro de Estudos sobre Educação Inclusiva, da Grã-Bretanha. Vou apresentar a seguir uma adaptação que fiz desse texto. A educação inclusiva é um direito humano, é uma educação de qualidade e tem um bom senso social. Os 10 motivos para uma escola ser de todas as crianças podem ser agrupados nestes três aspectos: direito humano, educação de qualidade e senso social.

DIREITO HUMANO
1. Todas as crianças têm o direito de aprender juntas.
2. As crianças não devem ser desvalorizadas ou discriminadas por meio da exclusão ou rejeição com base em sua deficiência ou dificuldade de aprendizagem.
3. Adultos com deficiência, descrevendo a si mesmos como sobreviventes de escolas especiais, estão exigindo o fim da segregação.
4. Não existem razões legítimas para separar as crianças na vida educacional. As crianças se pertencem, com vantagens e benefícios para todas. Elas não precisam ser protegidas uma da outra.

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
5. As pesquisas mostram que as crianças aprendem melhor, acadêmica e socialmente, em ambientes inclusivos.
6. Não há ensino ou atenção em uma escola segregada que não possa ser oferecido em escolas comuns.
7. Com apoio e compromisso, a educação inclusiva constitui um melhor uso dos recursos educacionais.


SENSO SOCIAL
8. A segregação ensina as crianças a terem medo e serem ignorantes, além de fomentar o preconceito.
9. Todas as crianças precisam de uma educação que as ajude a desenvolver relacionamentos e as prepare para a vida na sociedade.
10. Somente a inclusão tem o potencial para reduzir o medo e construir amizade, respeito e compreensão.

quarta-feira, fevereiro 24

ESCOLA IDEAL, na perspectiva de uma mente autista.

Pessoal, creio que a maioria de vocês já ouviu falar de Donna Williams, uma autista que é autora de material importante na área dos TIDs. A partir de sua própria história e vivência, ela nos conta como se sente e o que faz (e fez) para viver dentro do autismo. Eu gosto muito de ler as coisas que ela escreve e essa semana comecei a trabalhar em um de seus livros, fazendo uma adaptação para leitura própria e capacitação de minha equipe. Achei um parágrafo fantástico, que gostaria de compartilhar com vocês.
Fala sobre a ESCOLA IDEAL, na perspectiva de uma mente autista.
Algo que todos nós deveriamos considerar. Ninguem melhor que eles para nos guiarem nas suas necessidades.

A ESCOLA IDEAL


" (...) Para mim, ambiente educacional ideal seria aquele onde a classe teria pouco eco e com luz suave, onde os móveis e tudo ao redor provocassem em mim uma organização cognitiva, onde as coisas garantissem a minha rotina e que não tivesse muitas mudanças, pois mudanças no ambiente provocam mudanças dentro de mim. A minha escola ideal seria aquela em que eu saberia onde eu deveria me sentar, o que eu deveria fazer, para onde iriam me levar e o que esperariam que eu fizesse. Deveria ser uma sala onde eu pudesse ver o que eu preciso e não ver o que é desnecessário, onde eu pudesse ser avisada sobre “novidades” e “surpresas”. A escola ideal deveria focar no meu jeito visual e especial de aprender, onde o professor ensinasse pelos objetos e pelos fatos e não por interpretações, apelos verbais ou vagas exigências de escrita ou leitura. Nesta sala, não deveriam existir pessoas correndo, falando ao mesmo tempo, mudando de expressões e gesticulando para mim. Meu professor ideal deveria falar baixo, usar roupas claras (de preferência um uniforme), mostrar a minha tarefa sem precisar ficar dando muitas ordens e que entendesse o meu estilo de aprendizagem. Assim, eu aprenderia melhor" (...)

Williams, D. (1996). Autism: An Inside-Out Approach.An Innovative Look at the 'Mechanics' of 'Autism' and its Developmental 'Cousins'. Jessica Kingsley Publishers.
Tradução de parágrafo do capítulo 18 (página 284)
Maria Elisa

domingo, dezembro 6

Hiperatividade. Causa está na mesa, adverte psiquiatra

O médico psiquiatra Juarez Calegaro afirma que aspartame, glutamato monossódico, ômega 6 e outros produtos presentes na maioria de saborosos temperos, reduzem a capacidade defensiva do corpo afetam o cérebro e ameaçam a saúde em geral.

Problemas de linguagem, memória, habilidades motoras e instabilidade emocional. Estes são alguns dos sintomas que afetam milhares de crianças portadoras da desordem conhecida na medicina como déficit de atenção – DDA – e que pode ser, em parte, prevenida e tratada com alimentação correta.
Essa nova visão do tratamento infantil foi apresentada pelo psiquiatra Juarez Calegaro no IV Congresso Internacional de Nutrição Clínica Funcional, na Fecomércio, em São Paulo , dia 13 de setembro.

Excesso que prejudica
De acordo com Callegaro, o consumo excessivo de alguns alimentos, como carboidratos refinados e aspartame, interferem no funcionamento cerebral, matando as células que fabricam neurotransmissores tranqüilizantes, responsáveis por inibir a excitação produzida pelo neurotransmissor glutamato. Em quantidade desproporcional no cérebro, o glutamato provoca os sintomas da hiperatividade.
“O açúcar também estimula a proliferação de cândida, fungo portador de toxinas que bloqueiam a produção de ATP. Essa é a bateria mais usada pelo cérebro para produzir neurotransmissores como o Gaba, cuja função é focalizar a atenção e frear a hiperexcitação psicomotora causadora da hiperatividade” observa o especialista.
O Dr. Calegaro crescenta que essas toxinas intoxicam o pâncreas, diminuindo a capacidade de suas enzimas quebrarem o glúten do trigo, a caseína do leite e as proteínas da soja, elementos que produzem opióides e anfetaminas que geram dependência, excitação e distúrbios de aprendizagem.

Na mesa, inimigos disfarçados
Outro elemento que eleva o estresse oxidativo no cérebro, atrapalhando seu funcionamento normal e ocasionando a síndrome, é o ômega 6. Trata-se de um nutriente presente em margarinas, em alimentos ricos em gorduras hidrogenadas e em gorduras animais, como carne vermelha, salmões criados em cativeiro, galinhas e ovos de granja. Além de agravar os problemas de aprendizagem e a excitação afetiva e psicomotora, o ômega 6 também provoca depressão do sistema imunológico, facilitando o ataque de vírus que retêm chumbo no cérebro e intensificam o problema.
“Hoje, uma em cada quatro crianças tem acúmulo de chumbo no cérebro. Chumbo e mercúrio são retidos também por substâncias produzidas pela soja, pelo chocolate, café instantâneo e, pasmem, pelo famoso espinafre, tido como alimento muito saudável para as crianças”, explica o psiquiatra.
O psiquiatra Juarez Calegaro, que é também autor do livro Mente Criativa, a aventura do cérebro bem nutrido, afirma que a exposição aos elementos contaminadores do meio ambiente como agrotóxicos e metais tóxicos, corantes artificiais e gorduras trans agravam igualmente a hiperatividade. Outros vilões são os alimentos que provocam alergia e os que contêm glutamato monossódico, substância presente em mais de cinco mil produtos salgados, como miojo, molho shoyu e os caldos para temperos.

Cuidados antes da gravidez
É importante ressaltar, no entanto, que não é só a alimentação das crianças que influencia o quadro da hiperatividade infantil: o que as mães comem durante a gravidez e o período de amamentação também faz muita diferença. “Mulheres que desejam ser mães devem fazer o exame de mineralograma capilar e testes de urina seis meses antes de engravidar, para identificar e corrigir caso tenham grandes concentrações desses elementos que geram o distúrbio”, recomenda Callegaro.
De acordo com o especialista, a boa nutrição evitaria 85% das malformações congênitas responsáveis por problemas neurológicos, como autismo e esquizofrenia. Outro cuidado que deve ser tomado é o controle da concentração de fungos no corpo da mãe, já que crianças contaminadas por cândida no parto têm sua imunidade prejudicada e precisam ingerir substâncias antifúngicas por toda a vida.

Trânsito livre para alimentos saudáveis
O psiquiatra lembra, contudo, que há alimentos que combatem os sintomas do déficit de atenção. É o caso de ervas como valeriana e taurina, que agem como calmante através do leite materno. Além disso, é recomendável sempre dar preferência a alimentos naturais e orgânicos, livres de agrotóxicos, corantes e outras substâncias artificiais e altamente prejudiciais ao organismo.
O Dr. Juarez Calegaro conclui afirmando que nos casos graves de hiperatividade, também é possível lançar mão de remédios por curto período de tempo. “Eles são aplicados no primeiro momento e retirados à medida que são descobertas e tratadas as causas mais profundas, relacionadas com alimentação, fatores psicológicos e falta de exercícios e de descanso suficiente”.

domingo, novembro 1

Fiocruz desenvolve exame inédito, e mais confiável, para autismo

Revista veja.com/medicina

O Brasil está desenvolvendo um exame laboratorial inédito para o diagnóstico do autismo, uma alteração caracterizada por isolar seu portador do mundo ao redor. O método promete ser uma alternativa mais confiável aos testes de laboratório hoje usados para identificar a doença. "Ainda estamos em fase de estudos, mas os resultados são promissores", diz o pesquisador responsável, Vladmir Lazarev, do Instituto Fernandes Figueira, centro de pesquisas ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. "Testamos o método em 16 autistas jovens e obtivemos dados homogêneos, muito significativos estatisticamente. Agora, queremos fazer novos testes. A previsão é de que o exame esteja pronto em até cinco anos."
De acordo com Lazarev, cientista russo radicado no Brasil há 15 anos, a vantagem do novo método está no uso da foto-estimulação rítmica. O recurso torna o exame mais completo que outros. Em linguagem comum: durante o já usual eletroencefalograma, projeta-se sobre o paciente uma luz que pisca de forma ritmada, estimulando os neurônios do cérebro a acompanhar no mesmo ritmo. Como o autismo é uma doença do cérebro, a reação deste ao estímulo luminoso pode indicar se ele apresenta alterações que podem se relacionadas à doença.
Os 16 autistas examinados durante a pesquisa, por exemplo, apresentaram deficiência no lado direito do cérebro. Nesta parte, que é responsável pelas habilidades sócioafetivas da pessoa - confira aqui quadro sobre o cérebro -, a atividade elétrica cerebral dos pacientes seguia o ritmo da luz, mas de maneira mais atenuada. "Com isso, podemos concluir que há uma deficiência funcional no hemisfério cerebral direito do autista", explica Lazarev.
Exames como a eletroencefalografia, se empregados com o paciente em estado de repouso, não detectam alteração na atividade elétrica do cérebro. Os resultados, portanto, nem sempre são satisfatórios quando não são empregados métodos de estimulação..Diagnóstico complexo - Os métodos laboratoriais, chamados de métodos de tipo objetivo, complementam o diagnóstico do autismo feito clinicamente, quando o paciente é avaliado por médicos de diferentes especializações: pediatra, neurologista e fonoaudiólogo, além de um psicólogo. Ou seja, isoladamente, o parecer deve sempre ser associado aos exames de laboratório. "A dificuldade em diagnosticar clinicamente o autismo se deve ao fato de a doença, um mal neuropsiquiátrico funcional, ter aspectos parecidos com os de outras enfermidades", explica Lazarev. Daí a importância de um diagnóstico objetivo cada vez mais confiável.
A grande maioria dos doentes - entre 60% e 70% - tem comprometimento da linguagem, em níveis variáveis. O restante - de 30% a 40% - tem linguagem e inteligência normais e, tecnicamente, são chamados de autistas de alto desempenho. Embora sejam iguais aos demais na dificuldade de compreender o contexto em que se encontram, emitem menos sinais da doença, que pode demorar a ser identificada e tratada. Isso é um fator de risco.
Entenda melhor a doença - Segundo Adailton Pontes, parceiro de Lazarev na pesquisa, o autismo é considerado hoje não apenas uma doença, mas uma série de distúrbios de desenvolvimento capazes de comprometer a interação social, a comunicação social e as habilidades imaginativas. "O autismo não é uma coisa única, há várias formas de autismos que variam no grau de comprometimento das funções - mais leve, moderado, mais grave e com níveis diferentes de inteligência", diz o pesquisador.
A base da doença é genética. O papel do ambiente - das influências externas recebidas pelo autista - ainda é desconhecido. "O que se sabe é que a pessoa nasce com predisposição para o autismo e, já a partir dos dois anos pode apresentar os primeiros sinais da doença, como a ausência de linguagem e a dificuldade de brincar", conta Pontes. "O ideal é diagnosticar a doença até os três anos. Está provado que, quando se faz a intervenção precoce, o prognóstico é melhor. Eles não vão se curar, mas vão se desenvolver mais, vão superar algumas dificuldades que os outros podem não superar porque não foram estimulados."
O autismo não tem cura, mas o portador da doença pode tomar remédios contra sintomas específicos, como a agressividade.

quinta-feira, outubro 15

PACIÊNCIA TEM RECOMPENSA

No parque, uma mulher sentou-se ao lado de um homem.
Ela disse:
Aquele ali é meu filho, o de suéter vermelho deslizando no escorregador.
- Um bonito garoto - respondeu o homem - e completou: - Aquela de vestido branco, pedalando a bicicleta, é minha filha.
Então, olhando o relógio, o homem chamou a sua filha.
- Melissa, o que você acha de irmos?
Mais cinco minutos, pai. Por favor. Só mais cinco minutos!
O homem concordou e Melissa continuou pedalando sua bicicleta, para alegria de seu coração.
Os minutos se passaram, o pai levantou-se e novamente chamou sua filha:
- Hora de irmos, agora?
Mas, outra vez Melissa pediu:
- Mais cinco minutos, pai. Só mais cinco minutos!
O homem sorriu e disse:
- Está certo!
- O senhor é certamente um pai muito paciente - comentou a mulher ao seu lado.
O homem sorriu e disse:
- O irmão mais velho de Melissa foi morto no ano passado por um motorista bêbado,
quando montava sua bicicleta perto daqui. Eu nunca passei muito tempo com meu filho e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele.
Eu me prometi não cometer o mesmo erro com Melissa.
Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta.
Na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-lá brincar...

Em tudo na vida estabelecemos prioridades.
Quais são as suas?
Lembrem-se: nem tudo que é importante é prioritário, e nem tudo que é necessário é indispensável.

quarta-feira, outubro 7

II Simpósio sobre Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade:

Novos caminhos da avaliação à reabilitação17 de outubro de 2009
UniFMU – Campus IbirapueraSão Paulo – SP
Organização:
MEMC Assessoria em Eventos Médicos e CientíficosComissão CientíficaProfa. Alexa L. SennyeyProf. José M. Montiel
APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICOENVIO DE RESUMO ATÉ 30/09/2009
Programação 8h00 - credenciamento9h00 – Histórico,  comorbidades, avaliação e questões atuais nos quadros de TDAH             Prof. Abram Topczweski – médico neuropediatra – Hospital Albert Einstein / Associação Brasileira de Dislexia 9h45min – Procedimentos de avaliação psicológica da atenção Profa. Ângela Alfano Campos – psicóloga - UFRJ  10h30min – café  10h45min – Implicações e perfil neuropsicológico do TDAH                       Profa. Sylvia Ciasca – psicóloga - UNICAMP 11h30 - Apresentação de caso clínico        
Coordenadores: Prof. Dr. José M. Montiel –  psicólogo – Universidade AnhangueraProfa. Thais Barbosa – Fonoaudióloga -  NANI/UNIFESP  12h30 – almoço 14h00 - Possibilidades de Tratamento para o TDAH              Prof. César Moraes - médico psiquiatra - UNICAMP / PUC-CAMPINAS 14h45min – Atuação psicológica no diagnóstico do TDAHProfa. Márcia Maria Toledo –  psicóloga – UNIP / UNICAMP 15h30min – Aspectos neuropsicológicos no TDAH: um enfoque nos processos de aprendizagem                     Profa. Cristiana Castanho de Almeida Rocca – psicóloga – Ipq-HC-FMUSP / Universidadesã o Camilo  16h15 – café 16h30min  – Comprometimentos e intervenção na habilidade motora no TDAH                      Profa. Simone Capellini – Fonoaudióloga - UNESP-MARÍLIA 17h15min – A Intervenção psicopedagógica  no TDAH                    Profa. Ana Silvia Figueiral – psicopedagoga - CEREPP-Centro Recuperação Psicopedagógica 18h00 – encerramento * A programação poderá sofrer alterações sem prévio aviso. 
APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO
ENVIO DE RESUMO ATÉ 30/09/2009
Durante o II Simpósio sobre Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade: novos caminhos da Avaliação à Reabilitação, teremos um espaço para apresentação de caso clínico. O resumo deverá ser enviado até dia 30/09/2009 para análise  e aprovação pela Comissão Científica.  O resumo deverá ser gerado no aplicativo Microsoft Word, com letras em fonte TIMES NEW ROMAN, tamanho 12 e parágrafo com espaçamento 1. Deverá constar nome do autor; nome fictício do paciente, breve histórico do paciente com conteúdos relevantes da anamnese, exames e testes realizados, contendo ao todo 1 lauda (uma página).O resumo deverá ser enviado, por e.mail, em anexo, para memc@memc.com. br  , no corpo do texto do e.mail deverá conter nome completo do autor e/ou responsável pelo envio e telefone(s) para contato.  Envie seu resumo para memc@memc.com. br Faça sua inscrição acessando o site www.memc.com. br 
TAXA DE INSCRIÇÃO Profissionais – R$ 80,00                 Estudantes – R$ 50,00
Bolsa para alunos da UniFMU (vagas limitadas)Serão considerados estudantes alunos de graduação, especialização, mestrado e doutorado que apresentarem comprovante no ato da inscrição.
Efetuar depósito bancário em nome de MEMC Assessoria em EventosBanco do Brasil S/A – agência 0712-9 – conta corrente 39.733-4Banco Itaú – agência 7781 – conta corrente 00043-0
Após depósito enviar comprovante bancário para memc@memc.com. br ou Fax 11 4242-2296
 Promoção:MEMC Assessoria em Eventos Médicos e Científicoswww.memc.com. br  -    memc@memc.com. brFones: 11 4242-2595  - 11 9547-1579    -  FAX 11 4242-2296 Apoio:UniFMU * A programação poderá sofrer alterações sem prévio aviso.

segunda-feira, outubro 5

Os benefícios da Equoterapia


            De todos os animais, o cavalo é quem tem o número e distância do passo e deslocamento de anca mais parecido ao do homem. Este passo provoca dissociações dos quadris e ombros, rotação e movimentos em quem está montado. A equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo na reabilitação de pacientes com necessidades especiais. “O método se baseia na movimentação rítmica e precisa do animal, permitindo o deslocamento tridimensional”, afirmou Dione M. K. Santos, Terapeuta Ocupacional. Dione relata que seu interesse pela equoterapia surgiu quando morou na Itália; depois no Brasil sua formação se deu na Associação Nacional de Equoterapia (ANDE), em Brasília, desde então são mais de 12 anos dedicados a essa área. A prática sobre o cavalo oferece benefícios diretos,como melhora na coordenação motora, melhora na consciência corporal, estruturação espacial e orientação temporal, equilíbrio, flexibilidade muscular, respiração e circulação, melhora a comunicação, memória, atenção, concentração, criatividade e improvisação. “As sessões devem ter cerca de 30 minutos, nelas o paciente montado recebe de 1.800 a 2.200 ajustes tônicos”, revela Dione. Silvia Mara, 26 anos, tem deficiência mental leve e transtorno bipolar, na equoterapia viu uma opção para sua recuperação. Hoje ela trabalha como atendente de uma biblioteca e fala fluente inglês e italiano. “A equoterapia ajudou minha recuperação”, afirmou Silvia. O pequeno Marcelo, 4, tem sequela de paralisia cerebral, e o trabalho com o cavalo proporcionou melhora na sua coordenação, força e direção de movimentos. Dione lembra que para a realização da equoterapia é necessária uma avaliação médica; e são utilizados materiais específicos e os cavalos são apropriados para essa prática. Ela também explica que a equoterapia não substitui nenhuma outra terapia, mas sim acrescenta. História A utilização do cavalo na área de sude é tão antiga quanto a própria história da medicina. Sua origem data da antiga Grécia, onde Hipocrates refere-se a equitação como fator regenerador da saúde em seu livro “Das dietas”. A 1ª guerra foi um fator que contribuiu para o desenvolvimento da equoterapia. Muitos soldados, acometidos com a guerra, foram motivados em sua reabilitação com esse tratamento. A equoterapia foi reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina em 9 de Abril de 1997, sendo incorporada ao arsenal de métodos e técnicas direcionadas aos programas de reabilitação de pessoas com necessidades especiais. Mais informações: (41) 9188-3929. Áreas de aplicação da equoterapia São diversas aplicações terapêuticas desta modalidade. As principais são as seguintes: Hipoterapia: É a reabilitação de pessoas portadoras de deficiência física e/ou mental que não têm independência para se manter no cavalo sem ajuda. Reeducação eqüestre: Com fins pedagógicos, utilizada na área educativa, indicada em distúrbios de aprendizagem, linguagem, déficit de atenção, hiperatividade, etc. Pré-esportiva e esportiva: É um trabalho direcionado para atendimentos em grupos individuais, como objetivo de inserção na sociedade, através da equitação. O passo, trote e galope contribuem na organização espacial, equilíbrio, lateralização, concentração e coordenação motora grossa ou fina.                 

II CONGRESO BAIANO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA


II CONGRESO BAIANO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
III FÓRUM INTERNACIONAL PARA PESSOAS COM SURDOCEGUEIRA E DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA SENSORIAL

SALVADOR -BA, 02 A 04 DE DEZEMBRO DE 2009


ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES : www.educacaoinclusiva.ufba.br


PARTICIPE !

2o. CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL



19 E 20 DE OUTUBRO DE 2009 INFORMAÇÕES: www.abt-br.org.br

A Associação Brasileira de Tecnologia Educacional realizará na cidade do Rio de Janeiro, nos dias 19, 20 e 21 de outubro de 2009, o seu Congresso Internacional, tendo como tema central "Impactos Sociais da Tecnologia Educacional".
As inscrições já se encontram abertas e há condições especiais para as reservas feitas até o dia 10 de setembro.

O segundo Congresso de Tecnologia Educacional da ABT encontra-se estruturado com quatro conferências internacionais e dois painéis de políticas públicas para as áreas de educação e ciência e tecnologia, sendo complementado por sessões de posters e seis cursos de aperfeiçoamento profissional.
A programação completa, inserida na página eletrônica da Associação, possibilita uma visão geral sobre os Impactos Sociais da Tecnologia Educacional.

terça-feira, setembro 15

Colaborem e divulguem

O Eng. Hugo Barbosa está a frequentar um mestrado em Engenharia Informática no Instituto Superior Técnico do Porto, Portugal. Está a fazer uma pesquisa para a sua tese de Mestrado que se intitula: “Análise do recurso a novas tecnologias no ensino de autistas”

Para colaborarem, podem seguir o link abaixo e deixar a V. opinião


http://gilt. isep.ipp. pt/mlt/index. php?option= com_artforms&formid=5&Itemid=99999


Grata