Pensando um Segundo...

... é lógico que gostaria muito de reverter muitos traços de autismo no meu filho, pois almejo sua felicidade e independência, mas não tenho mais aquela angústia abafada no peito, desesperada por uma cura como se ele fosse um brinquedo com estragos e que eu queria a todo custo consertar. Hoje sou muito Feliz com o SEGUNDO de hoje. Curto cada momento de alegria dele , cada palavra nova, cada pequena descoberta . Acho ele tão doce... ( e marrento também, às vezes). Pelas palavras, na maioria das vezes, faltarem, ele substitui muito por gestos ou puxando minha mão para pegar o que ele quer, mas amo quando ele assiste um comercial ou ver escrito e diz: Mais Você ou “caderão do uqi”, “jorná nacioná”, armazém papaíba ou ainda quando pergunto o nome dele, da irmã, do pai e o meu(é claro) e ele responde rapidinho. E o melhor é perguntar como ele está e ele dizer: “estou apaxonado”. Se ele tem consciência do que fala? Não sei.... Só sei que o amo por tudo que faz e por aquelas que não consegue fazer. Tento não perde nada... nadinha da vida dele, pois, na vida, ele é meu professor.

Enfim como diz Dalai Lama : '' a felicidade é saber curtir o caminho e não só almejar a chegada. "

Abraços

Vilma Candido



sexta-feira, agosto 12

Feliz dia dos Pais

A todos os pais e as mães que fazem, muito bem, também o papel de pai, um FELIZ DIA DOS PAIS.

terça-feira, agosto 9

Aprendendo adição



Amigos,
             Hoje, (10/8),meu príncipe compreendeu a lógica da adição. Conseguiu resolver probleminhas oral e escrito utilizando a lógica da tabuada de 0 e de 1( 5+0, 15+1. 1+ 4; 0+ 8....) além de conseguir armar a continha e resolver o problema. sei que ainda há muito caminho a percorrer, mas sei também que esse foi o pontapé inicial para que ele entenda o raciocínio matemático
            Estou tão FELIZ, pois sei o quanto foi difícil para ele e para mim. 
            Sexta-feira passada, ele fez uma avaliação de ciências e me provou que aprendeu as partes de uma planta e está conseguindo escrever o nome dele todo com letra cursiva.
            Muito obrigada meu Deus!

(Felicidade começa com fé)

segunda-feira, agosto 8

Biólogo brasileiro testa remédio contra a doença, que pode ser consequência de um cérebro superativo.

O biólogo Alysson Muotri em seu laboratório na Universidade da Califórnia, onde estuda drogas que podem reverter o autismo.
O biólogo Alysson Muotri em seu laboratório na Universidade da Califórnia, onde estuda drogas que podem reverter o autismo.Saber mais sobre como os neurônios se comportam ao longo de nossa vida sempre fascinou o biólogo Alysson Muotri. Depois do doutorado em genética na USP e uma passagem por Harvard, Muotri passou 6 anos no Instituto Salk, na Califórnia, que já abrigou prêmios Nobel como o inglês Francis Crick, um dos descobridores da estrutura do DNA. Nesse período, se aprofundou em como neurônios surgem no cérebro adulto. Os estudos na área o levariam a uma explicação inédita e uma possível cura para o autismo — que atinge uma a cada 110 crianças norte-americanas. “Conseguimos abalar um dos grandes dogmas da neurociência, aquele de que doenças mentais não têm cura.”

A grande revelação científica de Muotri, já professor do Departamento de Pediatria e Medicina Celular e Molecular da Universidade da Califórnia, foi descobrir que, em cérebros autistas, novos neurônios se formam com mais facilidade devido a uma mutação genética. Em pessoas comuns, o surgimento desses neurônios na fase adulta é possível porque nosso cérebro possui células-tronco (capazes de se diferenciar em diversas estruturas de nosso corpo) adormecidas. Quando estimuladas , por exemplo por novas experiências e aprendizados, elas se transformam em neurônios. “Isso acontece graças à ativação de determinadas sequências de genes, chamadas de elementos transponíveis.”
Na maioria das pessoas, exercitar a mente, seja lendo um livro, jogando xadrez ou aprendendo a tocar um instrumento, desperta os tais elementos transponíveis. Porém, os autistas não precisariam de tanto exercício. Segundo a pesquisa de Muotri, eles já possuem esse sistema naturalmente mais ativo do que gente saudável. Em tese, isso seria bom, já que um cérebro dinâmico pode gerar habilidades extraordinárias, como uma supermemória ou destreza em cálculos matemáticos. Mas isso também multiplica a chance de mutações que tornam os neurônios autistas defeituosos. Por exemplo, são menores e têm menos capacidade de completar sinapses, as regiões de comunicação entre as células cerebrais.
O pesquisador e sua equipe retiraram células da pele de pacientes autistas e saudáveis, depois fizeram com que elas voltassem a ser células-tronco e as submeteram a um ambiente similar ao do cérebro, usando vitaminais e sais minerais. “Assim, conseguimos que essas células se comportassem como neurônios”, diz Muotri. Acompanhando sua evolução, o grupo observou o surgimento dos defeitos nos neurônios autistas. Com o tempo, eles se atrofiavam. O passo seguinte foi testar várias substâncias para reverter o problema. Duas delas — o hormônio Insulin Grow Factor 1 (IGF1) e o antibiótico Gentamicina — provaram ser eficazes. “Em tese, curamos o autismo, mas ainda há vários testes para que essas drogas possam chegar ao mercado.”
Em caráter experimental, uma equipe de médicos do Children´s Hospital, em Boston, nos EUA, já usa as substâncias em um grupo de 10 crianças autistas. No entanto, os efeitos colaterais ainda não são completamente conhecidos. “Pode haver perda de memórias e até de conhecimentos adquiridos por conta da reconfiguração cerebral provocada pelos medicamentos”, diz Muotri. Se essas barreiras forem ultrapassadas, os autistas não devem ser os únicos beneficiados. “No futuro, talvez possamos ampliar a inteligência e a criatividade ao acelerar o desenvolvimento de neurônios em um cérebro adulto.”
   






sexta-feira, julho 29

Primeira pessoa com AUTISMO é inserida no mercado de trabalho na Paraíba

André Felinto, aluno do curso de João Pessoa, conquistou o 1º emprego


           A primeira pessoa com autismo acaba de ser inserida no mercado de trabalho na Paraíba. Através do projeto Inclusão Digital e Produtiva de Pessoas com e sem Deficiência de João Pessoa. André Felinto, autista, 22 anos, assim que se matriculou no curso de capacitação externou à equipe de coordenação do projeto, que seu maior sonho era conseguir primeiro emprego.
         Segundo, Eliná Felinto, mãe do aluno, mesmo sendo autista, conseguiu completar o ensino médio. Devido à grande oportunidade que o Instituto está proporcionando, André também terá a chance de ter uma profissão e ser incluído na sociedade. “Ele, sempre foi muito inteligente, mas as características do autismo sempre interferiram no seu relacionamento com as pessoas”, comenta Eliná.
         Matriculado nos cursos de Auxiliar Administrativo e Informática, esse paraibano morador do bairro de Bancários, localizado a 17 quilômetros do curso, desde muito cedo convive com as adversidades. Além do autismo, possui deficiência física e caminha com dificuldades. André sabe que a capacitação pode abrir portas, por isso não perdeu a oportunidade de participar do projeto. “Eu acreditava que os cursos iriam me dar melhores condições de entrar no mercado de trabalho”, afirma.
        De acordo com o assistente administrativo do Carrefour, Suênia Soares, a empresa atualmente conta com 305 funcionários e mantém uma política de inclusão de pessoas com deficiência, contratando sempre acima dos 2% estipulados pela Lei de Cotas. “A loja emprega pessoas com deficiência há mais de cinco anos e os trata como qualquer funcionário, sem fazer distinção. Trabalhar com uma pessoa com autismo, será um desafio satisfatório para nossa equipe”, ressalta.
      Assim como André, os alunos Claudio José de Lima e Érica Nogueira de Sousa, ambos com deficiência intelectual, também foram contratados pela rede de supermercados Carrefour, estabelecendo uma parceria de sucesso.
      Até o final deste ano, a iniciativa capacitará cerca de 1000 pessoas na Paraíba, sendo 400 em Campina Grande e 600 em João Pessoa. O projeto é uma iniciativa do Instituto Muito Especial, com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia e o FIEP-Senai e pretende melhorar a formação profissional, difundir o conceito de inclusão social, tecnologia assistiva, e o conceito de legislação relacionada à pessoa com deficiência.





Criança Esperança filma a história de Jobson, um autista salvo pela música

Amigos, conheci Jobson Maia ano passado, na casa dele em Natal, e foi um dos momentos mais emocionantes da miha vida. Poder conversar um um jovem autista, saber das suas anguntias, aflições e alegrias, foi uma experiencia ímpar. Principalmente quando perguntei para ele o porquê dele querer sempre, na infância, ficar sozinho, e ele rapidamente me disse:
- Por que eu gostava, criança pequena faz muito barulho e isso me incomodava.
É de fato, a maior informação que eu precisava saber, não que crianças pequenas fazem barulhos, mas que crianças autistas tem consciencias dos fatos, sabem o que está se passando e isso, foi uma lição de vida e de perseverança para mim. Saí da casa dele, flutuando, confiante de que nossos filhos são o que são, como são, mas não menos importante, não menos capaz, não menos terreno que nós. Obrigada Jobson, pela lição que você me deu , obrigada Deus por mais uma oportunidade de aprendizado.

Vejam abaixo, a história das gravações para o criança esperança 2011
                 “Quando fiz o primeiro filme para o Criança Esperança, senti que algo mudou em minha vida. Senti que alguém tentava me dizer algo, mas não com palavras, com gestos ou coisas de televisão. Demorou um tempo para eu entender. Eu, que trabalho em um veículo de comunicação que fala para o mundo inteiro, perguntei a mim mesmo: por que eu? E, nesse momento, a gente sempre faz a mesma pergunta. Por que nós? Por que aqui em Natal? Por que aqui com vocês? Talvez a gente nunca saiba responder. Mas sabe que é porque vocês são pessoas especiais. O importante é que estamos aqui para ouvir o que vocês têm a dizer de mais íntimo. Vamos entender a história do Jobson, sabendo que essas palavras vão para o ouvido de outros pais. Respeitamos muito vocês e estamos muito agradecidos.”


                  Foi com essas palavras de carinho e conforto que o diretor Emerson Muzeli deu início à entrevista com os pais de Jobson Maia, um autista que foi salvo pelo amor e pela música de Roberto Carlos. Ademilson e Lourdes receberam em sua casa, em Natal, a equipe do Criança Esperança que está viajando por todas as regiões do Brasil, para contar e reconstruir a história de superação da família Maia. Além das conversas com o casal, foram registradas na capital do Rio Grande do Norte cenas que retratam diversas fases da vida do personagem principal, com direito a atores locais e um show no Teatro Alberto Maranhão para fechar o filme com chave de ouro.
             “Participar do Criança Esperança era um sonho que eu tinha. Gravei muitas cenas que representam a história da minha vida atual e também de antigamente. O ator mirim representou minha infância. Me deixou um pouco emocionado. No show, canto muitas músicas bonitas de Roberto Carlos. Minha paixão por ele começou aos três anos de idade, quando ouvi pela primeira vez e fui aumentar o volume para ouvir melhor. Fiz pesquisas por discos, revistas, livros, tudo. A música me ajudou a superar as barreiras”, disse Jobson entre uma cena e outra.

             O momento em que o menino gira o botão do rádio do carro do pai para ouvir Roberto Carlos é um dos pontos altos da vida da família Maia e do vídeo dirigido por Muzeli. Jobson nasceu em 1978, mas ele, o pai e a mãe levaram três anos numa peregrinação de médico em médico para descobrir porque o filho não falava, andava ou respondia a estímulos. Pouca gente sabia o que era autismo.

           “Muita gente dizia que estávamos gastando dinheiro e que aquilo não tinha cura. Mas a fé da gente era maior do que o que o povo estava falando”, contou dona Lourdes.

            Companheira no dia a dia de Jobson, a mãe passou por muito constrangimento e humilhação nas ruas de Natal. Lourdes se emocionou ao lembrar do momento em que um senhor, dentro de um ônibus no qual o menino não queria entrar nem sair, colocou a mão em Jobson e disse: “Seu filho vai ser curado.”

          “Aquele momento foi muito forte. Normalmente as pessoas ignoravam, porque não entendiam. Quem conviveu mais com as pessoas xingando fui eu”, desabafou.

            Ademilson lembrou da dificuldade que era para encontrar escola que aceitasse Jobson como aluno. O pai chegou a entrar em sala para pedir compreensão e solidariedade aos coleguinhas do seu filho e precisou falar o que muitas diretoras preferem não ouvir. Certa vez, ao receber uma negativa dentro de uma instituição de ensino católica, questionou se a diretora era mesmo uma representante de Deus. E olha que fé é a palavra de ordem dos religiosos Maia.


            “Vontade de bater nos outros, eu não tinha porque minha dimensão de amor é muito grande. Gritei muitas vezes (para desabafar). Chamavam Jobson de louco, mas isso jamais nos impediu de levá-lo a todos os lugares”, disse Ademilson. “Nos colégios era assim, como também nos restaurantes e nas praças. A gente começou a ter medo de tudo. Aí é que veio a reação de querermos transformar isso.”
                    Ademilson e Loudes investiram no tratamento de Jobson e estimularam sua paixão pela música. O menino ganhou um violão e, mais velho um pouco, conquistou o teclado, equipamento necessário para seus shows. Jobson estudou música, passou a sair sozinho para fazer pesquisas em sebos e, hoje, não está mais “em outro mundo”, como costumam dizer que vivem os autistas. Jobson conversa, conta casos, lembra de detalhes de diversos discos e faz shows de uma hora só com sucessos de Roberto Carlos. A música que conduz toda essa história, e mais detalhes sobre ela, você vai ver no show do Criança Esperança, no dia 20 de agosto.
Postagem retirada do blog prática-pedagogica.blogspot.com

quarta-feira, julho 27

Letra cursiva

Meu príncipe está com uma letra muito bonitinha, organizada, mas escreve sempre com letra "garrafal". Nessa foto ele escreveu o primeiro nome dele na areia com o dedão do pé. Resolvi ensiná-lo a escrever o nome dele com letra cursiva para que podesse assinar seus futuros documentos...
Há dois dias que estou usando um caderno de caligrafia só para treinar o nome dele.
Escrevi todo o nome dele com letra cursiva e mostrei a ele, depois escrevi abaixo junto com ele(pegando na mão) e agora mando ele escrever sozinho, olhando para o modelo. Isso só faz 2 dias.
Hoje cheguei na escola dele para pegá-lo e a professora disse:
_ José está escrevendo o nome dele com letra cursiva! Você está treinando com ele em casa?!!
Fiquei muito feliz, pois na escola ele fez sem modelo e só faz 2 dias que estamos treinando!
Depois coloco aqui a foto do escrito.
Que menino espertinho!
Obrigadão Senhor!

segunda-feira, julho 4

Novas conquistas!!!

Amigas(os) venho hoje dividir com vcs mais uma vitória do meu filho. Ontem fui com ele ao parque de diversão e ele ao ver a Montanha Russa ficou querendo ir. Tive medo de levá-lo(eu também morro de medo de montanha russa), mas percebi que ele estava mesmo querendo ir. Criei coragem e fui com ele. Ele não esbolçou cara de nenhum sentimento, nem medo, nem alegria, estava lá sério, só alhando para todos os lados. Eu é quem estava morrendo de medo kkk.Quando parou, ele desceu normalmente e não disse nada. Fiquei sem saber se ele havia gostado.Fomos para outros brinquedos e eu, inquieta, resolvi testá-lo para saber se ele havia mesmo gostado. Levei-o novamente até a frente da montanha russa e disse: - vc quer ir de novo e ele foi logo se dirigindo para a entrada. Conclusão: acho que gostou, estava apenas deslumbrado-se com o novo.
 
Hoje, resolvi testá-lo novamente. Como ele gosta do filme Carros, levei-o ao cinema para assistir CARROS 2. Tentar, pelo menos, que ele conhecesse o cinema e, para minha surpresa ele assistiu todo o filme concentradíssimo,durante o filme ele dizia CARROS 2. Levantou-se apenas uma vez para olhar p trás, Acho que para conhecer o ambiente. O som do cinema estava altíssimo e mesmo assim ele nem se incomodou.
 
 
Estou muiiiito feliz com ele.
 
Obrigada Deus!

quinta-feira, junho 30

I SEMINÁRIO DE PRÁTICAS DE INCLUSÄO ESCOLAR DO CCA/UFPB


Local: auditório do prédio central do CCA/UFPB – campus I

cidade: Areia- paraíba

Data: 06 e 07 de julho de 2011.

O evento tem como objetivo promover discussões e debates sobre práticas metodológicas relativas à inclusão escolar, principalmente sobre o atendimento educacional especializado em espaços educativos
regulares.


Abertura  06/07/2011 às 19 horas

Prof. Dr. Paulo César Géglio  (CCA/UFPB)

Palestra:
Paula Campos (Fonoaudióloga)
Tema: PEC como uma estratégia metodológica de atendimento às crianças com autismo.

Dia 07/07/2011 às 9 horas
Profª. Dra. Janine Marta Coelho Rodrigues ( CE/UFPB)
Tema: Diversidade como atributo à prática docente: uma perspectiva inclusiva

Dia 07/07/2011 às 14 horas
Mesa Redonda com o Tema: Inclusão escolar: eliminando barreiras e construindo possibilidades

Prof. Dr. Paulo Roberto Palhano Silva (CCAE/UFPB)
Profª Dra. Silvanda De  Melo Silva
PROFª Clara Calixto
Profª Dra. Ana Cristina Silva da Rosa (CCA/UFPB) - mediadora


Período de inscrições: 01 de junho a 05 de julho de 20011

 


Encontrar o autismo pode levar a simples teste de urina para a condição

      Crianças com autismo têm uma impressão digital química diferente em sua urina do que crianças não-autistas, de acordo com nova pesquisa publicada amanhã na edição impressa do Jornal de Proteome Research.      Os pesquisadores por trás do estudo, do Imperial College London e da Universidade de South Australia, sugerem que suas descobertas podem levar a um teste de urina simples para determinar se ou não uma criança tem autismo.        O autismo afeta uma estimativa em cada 100 pessoas no Reino Unido. Pessoas com autismo têm uma série de sintomas diferentes, mas eles geralmente problemas com a comunicação e habilidades sociais, como a compreensão emoções de outras pessoas e fazer conversa eo contato visual.        Pessoas com autismo são também conhecidos por sofrer de distúrbios gastrointestinais e eles têm uma composição diferentes de bactérias em suas entranhas do não-autista pessoas.       Actualmente a investigação mostra que é possível distinguir entre crianças autistas e não autistas, olhando para os subprodutos das bactérias intestinais e processos metabólicos do organismo na urina das crianças. O significado exato biológica de distúrbios gastrointestinais no desenvolvimento do autismo é desconhecida.       A impressão digital metabólica urinária distintivo para o autismo identificados no estudo de hoje poderia formar a base de um teste não-invasivo que pode ajudar a diagnosticar o autismo mais cedo. Isso permitiria que as crianças autistas a receber assistência, como a terapia comportamental avançados, no início de seu desenvolvimento do que é actualmente possível.       Atualmente, as crianças são avaliadas para o autismo por um longo processo envolvendo uma série de testes que exploram a interação social da criança, habilidades de comunicação e imaginativa.Intervenção precoce pode melhorar significativamente o progresso das crianças com autismo, mas atualmente é difícil estabelecer um diagnóstico firme quando as crianças são menores de 18 meses de idade, embora seja provável que as mudanças podem ocorrer muito mais cedo do que isso.       Os pesquisadores sugerem que a sua nova compreensão da composição de bactérias no estômago de crianças autistas também poderia ajudar os cientistas a desenvolver tratamentos para combater os problemas das pessoas autistas gastrointestinal.       Professor Jeremy Nicholson, autor correspondente do estudo, que é o Chefe do Departamento de Cirurgia e Câncer do Imperial College London, disse: "O autismo é uma condição que afeta as habilidades sociais de uma pessoa, então a princípio pode parecer estranho que há uma relação entre o autismo eo que está acontecendo no intestino de alguém. No entanto, o seu metabolismo e da composição de bactérias seu intestino refletir todos os tipos de coisas, inclusive seu estilo de vida e seus genes. O autismo afeta muitas partes diferentes do sistema de uma pessoa e nosso estudo mostra que você pode ver como ele perturba o seu sistema, olhando para o seu metabolismo e bactérias de seus intestinos.     "Esperamos que nossos resultados pode ser o primeiro passo para a criação de um simples teste de urina para diagnosticar o autismo em uma idade muito jovem, embora isso seja muito longe - tal teste poderia levar muitos anos para desenvolver e nós estamos apenas começando a explorar as possibilidades. Sabemos que fazer uma terapia para crianças com autismo quando são muito jovens podem fazer uma enorme diferença para o seu progresso. Um teste de urina pode habilitar profissionais para identificar rapidamente as crianças com autismo e ajudá-los logo no início ", acrescentou.      Os investigadores estão agora interessados ​​em investigar se as diferenças metabólicas em pessoas com autismo são relacionadas com as causas da doença ou são uma consequência da sua progressão.      Os pesquisadores chegaram a essas conclusões por meio de espectroscopia de RMN H para analisar a urina de três grupos de crianças com idade entre 3 e 9: 39 crianças que já havia sido diagnosticado com autismo, 28 não-autista irmãos de crianças com autismo, e 34 crianças que fizeram não têm autismo que não têm um irmão autista.      Eles descobriram que cada um dos três grupos tiveram uma impressão digital química distinta. Crianças não-autistas com irmãos autistas tiveram uma impressão digital química diferente do que aqueles sem quaisquer irmãos autistas e crianças autistas tiveram uma impressão digital química diferente dos outros dois grupos.


Fonte: http://scienceblog.com/34718/autism-finding-could-lead-to-simple-urine-test-for-the-condition/

__._,_.___

quarta-feira, junho 29

Belle, artista além do autismo

“O Autismo não é algo que uma pessoa tenha, ou uma concha na qual ela esteja presa. Não há nenhuma criança normal escondida por trás do Autismo. O Autismo é um jeito de ser, é intrínseco, colore toda experiência, toda sensação, percepção, pensamento, emoção e encontro, todos os aspectos da existência. Não é possível separar o Autismo da pessoa. E se o fosse, a pessoa que você deixaria não seria a mesma com a qual você começou.” – Jim Sinclair – autista, 55 anos
      Conheci o Trabalho de Belle Feier, hoje com 17 anos e diagnosticada autista aos 4, por casualidade, através de uma amiga cujo filho também é autista. Mães como minha amiga Cris e Kika, a mãe de Belle, que não têm vergonha e sim orgulho e buscam a inclusão de seus filhos na sociedade, permitem que possamos conhecer belas histórias de vida e de arte.
Belle desde pequena, mesmo antes de ser diagnosticada autista, gostava de desenhar. Sua única diferença nesse ponto comparada a outras crianças é que gostava de desenhar junto com seu pai sempre os mesmos desenhos, a rotina e repetição de padrão são características da criança autista.
Com o passar dos anos Belle não só desenhava, mas começou a pintar graças ao apoio de Valéria Llacer, professora de informática na APAE e também mãe de uma criança autista. Valéria ofereceu tela e tintas a Belle para que pintasse e levou uma tela pintada por Belle para um congresso europeu sobre arte autista. A tela de Belle ficou 2 anos sendo exibida na Europa em instituições ligadas ao autismo como maneira de difundir a idéia da arte no apoio e comunicação com autistas. Suas telas são caprichosas, muito coloridas, e com muitos detalhes. A exposição mostrou a beleza que ela pode produzir, como a arte produzida por ela é bela e equivalente à produzida por outras crianças com talento artístico.


        Em Florianópolis, onde mora Belle, a psicopegadoga Sandra Lamb conseguiu o apoio de um restaurante da rota gastronômica de Florianópolis e Belle fez sua primeira exposição com 10 quadros, todos foram vendidos, fez uma segunda exposição com 15 telas e novamente vendeu tudo.
Não sou um grande crítico de arte, mas analisei o trabalho da Belle e facilmente a categorizaria como uma pintora Naïf sem denotar qualquer distúrbio. O fato de Belle ser autista só valoriza o seu trabalho porque além da qualidade estética é uma prova à sociedade que iniciativas como APAE, apoio de familiares e amigos, que respeitando limites e individualidades podem integrar crianças e adolescentes com autismo à sociedade. À Belle e sua arte desejo sorte e espero, agora que a conheço, poder estar presente em seu próximo vernissage.
por Fernando Figueiredo