Pensando um Segundo...

... é lógico que gostaria muito de reverter muitos traços de autismo no meu filho, pois almejo sua felicidade e independência, mas não tenho mais aquela angústia abafada no peito, desesperada por uma cura como se ele fosse um brinquedo com estragos e que eu queria a todo custo consertar. Hoje sou muito Feliz com o SEGUNDO de hoje. Curto cada momento de alegria dele , cada palavra nova, cada pequena descoberta . Acho ele tão doce... ( e marrento também, às vezes). Pelas palavras, na maioria das vezes, faltarem, ele substitui muito por gestos ou puxando minha mão para pegar o que ele quer, mas amo quando ele assiste um comercial ou ver escrito e diz: Mais Você ou “caderão do uqi”, “jorná nacioná”, armazém papaíba ou ainda quando pergunto o nome dele, da irmã, do pai e o meu(é claro) e ele responde rapidinho. E o melhor é perguntar como ele está e ele dizer: “estou apaxonado”. Se ele tem consciência do que fala? Não sei.... Só sei que o amo por tudo que faz e por aquelas que não consegue fazer. Tento não perde nada... nadinha da vida dele, pois, na vida, ele é meu professor.

Enfim como diz Dalai Lama : '' a felicidade é saber curtir o caminho e não só almejar a chegada. "

Abraços

Vilma Candido



segunda-feira, janeiro 24

Método novo para combater o autismo

 

Brincar pode ser a cura para o autismo, graças a um método novo que está a ser usado pela primeira vez em Portugal. Chama-se "Três I´s". Em Monção, os pais do Marco já utilizam a terapia há mais de um ano mas, para ter sucesso, são necessários 45 voluntários para brincar com o filho, em cada dia, e isso não é nada fácil de conseguir

http://tv2.rtp.pt/noticias/index.php?t=Metodo-novo-para-combater-o-autismo.rtp&headline=20&visual=9&article=409302&tm=2

sábado, janeiro 22

Síndrome rara fez americana ser atacada pela própria mão

 21/01/2011 - 12h34
A americana Karen Byrne, de 55 anos, que sofre de uma condição chamada Síndrome da Mão Alheia
Imagine ser atacado por uma de suas próprias mãos, que tenta repetidamente estapear e socar você. Ou então entrar em uma loja e tentar virar à direita e perceber que uma de suas pernas decide que quer ir para a esquerda, fazendo-o andar em círculos.
Essa realidade é bem conhecida da americana Karen Byrne, de 55 anos, que sofre de uma condição rara chamada Síndrome da Mão Alheia.
A síndrome de Byrne é fascinante, não somente por ser tão estranha, mas também por ajudar a explicar algo surpreendente sobre como nossos cérebros funcionam.
O problema começou após ela passar por uma cirurgia, aos 27 anos, para controlar sua epilepsia, que havia dominado sua vida desde seus 10 anos de idade.
A cirurgia para curar a epilepsia normalmente envolve identificar e depois cortar um pequeno pedaço do cérebro no qual os sinais elétricos anormais se originam.
Quando isso não funciona, ou quando a área danificada não pode ser identificada, os pacientes precisam passar por uma solução mais radical.
No caso de Byrne, seu cirurgião cortou seu corpo caloso, um feixe de fibras nervosas que mantém os dois hemisférios do cérebro em permanente contato.
Novo problema
O corte do corpo caloso curou a epilepsia de Byrne, mas a deixou com um problema totalmente diferente. Ela conta que inicialmente tudo parecia bem, mas que então os médicos começaram a notar um comportamento extremamente estranho.

‘O médico me disse: ‘Karen, o que você está fazendo? Sua mão está te despindo’. Até ele dizer isso eu não tinha percebido que minha mão esquerda estava abrindo os botões da minha camisa”, diz.
“Então eu comecei a abotoar a camisa novamente com a mão direita, mas assim que eu terminei, a mão esquerda começou a desabotoar de novo. Então o médico fez uma chamada de emergência para um outro médico e disse: ‘Mike, você precisa vir aqui imediatamente, temos um problema’.”
Karen Byrne havia saído da operação com uma mão esquerda que estava fora de controle. “Eu acendia um cigarro, colocava-o no cinzeiro e então minha mão esquerda jogava-o fora. Ela tirava coisas da minha bolsa sem que eu percebesse. Perdi muitas coisas até que eu percebesse o que estava acontecendo”, diz.
Em alguns casos, a mão esquerda dela chegava a estapeá-la, sem controle. Ela conta que seu rosto chegava a ficar inchado com tantos golpes.
Luta de poder
O problema de Byrne foi provocado por uma luta por poder dentro de sua cabeça. Um cérebro normal é formado por dois hemisférios que se comunicam entre si por meio do corpo caloso.

O hemisfério esquerdo, que controla o braço e a perna direitos, tende a ser onde residem as habilidades linguísticas. O hemisfério direito, que controla o braço e a perna esquerdos, é mais responsável pela localização espacial e pelo reconhecimento de padrões.
Normalmente o hemisfério esquerdo, mais analítico, domina e tem a palavra final nas ações que desempenhamos. A descoberta do domínio hemisférico tem sua raiz nos anos 1940, quando os cirurgiões decidiram começar a tratar a epilepsia com o corte do corpo caloso.
Após a recuperação, os pacientes pareciam normais. Mas nos círculos psicológicos eles se tornaram lendas. Isso porque esses pacientes revelariam, com o tempo, algo que parece incrível – que as duas metades do nosso cérebro têm cada um uma espécie de consciência separada. Cada hemisfério é capaz de ter sua própria vontade independente.
Experiências
O homem que fez muitas das experiências que primeiro provaram essa tese foi o neurobiólogo Roger Sperry. Em um estudo particularmente notável, que ele filmou, é possível ver um dos pacientes com o cérebro dividido tentando resolver um quebra-cabeças.

O quebra-cabeças exigia o rearranjo de blocos para que eles correspondessem a padrões em uma imagem. Primeiro o homem tentou resolver o quebra-cabeças com sua mão esquerda (controlada pelo hemisfério direito), com bastante sucesso.
Então Sperry pediu ao paciente que usasse sua mão direita (controlada pelo hemisfério esquerdo). Essa mão claramente não tinha nenhuma ideia de como fazê-lo.
A mão esquerda então tentou ajudar, mas a mão direita parecia não querer ajuda, então elas terminaram brigando como se fossem duas crianças.
Experiências como essa levaram Sperry a concluir que “cada hemisfério é um sistema de consciência isolado, percebendo, pensando, lembrando, raciocinando, querendo e se emocionando”.
Em 1981 Sperry recebeu um prêmio Nobel por seu trabalho. Mas em uma ironia cruel do destino, ele então já sofria com uma doença degenerativa do cérebro, chamada kuru, provavelmente contraída em seus primeiros anos de pesquisas com cérebros.
Medicação
A maioria das pessoas que tiveram seus corpos calosos cortados parecem normais posteriormente. Você poderia cruzar com eles na rua e não saberia que algo havia acontecido.

Karen Byrne teve azar. Após a operação, o lado direito de seu cérebro se recusava a ser dominado pelo lado esquerdo.
Ela sofreu com a Síndrome da Mão Alheia por 18 anos, mas felizmente para ela seus médicos encontraram uma medicação que parece ter trazido o lado direito de seu cérebro de volta ao controle.
A história de Byrne foi contada no último programa da série da BBC "The Brain" (O Cérebro), que foi ao ar no Reino Unido na quinta-feira.


domingo, dezembro 12

No Rio de Janeiro, crianças autistas se desenvolvem através do esporte

   Amigos, hoje fiquei muito emocionada ao assisti, no Globo Esporte, uma reportagem sobre o autismo e , aliado ao tratamento , o esporte. Várias coisas me deixou emocionada nessa reportagem:
1. Crianças autistas podem SIM fazer parte do nosso mundo e ser felizes.
2. Enxergar, na reportagem, a médica do meu filho (Dra. Geógia) e a filha dela, falando e brincando feliz com o professor. Isso me dá mais segurança no caminho que estou trilhando com meu filho.
3. Vê que existe profissionais enviados por Deus para trabalhar com nossos filhos.
4- Perceber que as grandes mídias estão começando a dá espaço para divulgação do Autismo.
5- Reconhecer, no rosto dos pais, a minha própria face. Aquela que luta, batalha e ACREDITA no potencial dos filhos.

É isso: ACREDITAR E INCENTIVAR SEMPRE!

sábado, dezembro 11

Uma Mensagem de Natal

Escolhi o grupo Roupa Nova para mandar minha mensagem de Natal à todos vocês meu leitores amados.
Feliz Natal! Feliz Vida!

DICAS DE NATAL

Hoje resolvi postar algumas dicas para o período Natalino. Como é um tempo de reflexão, dividemos com nossos amigos e familiares nossas alegrias e entusiasmos. Celebremos, de fato , o aniversário de REI.

Tome a iniciativa. Não espere que outra pessoa espalhe a alegria do Natal.
Seja o primeiro a desejar a todos que encontrar um Feliz Natal.
Aproveite o Natal para reatar a amizade com um amigo ou parente.
Tire uma foto da família todo ano no mesmo lugar, na noite de Natal; pode ser perto de uma árvore favorita do seu jardim. No futuro, você terá um registro maravilhoso do crescimento da sua família, bem como do crescimento da árvore.
Quando não souber o que vai dar de presente a uma pessoa, dê livro. Não se esqueça da dedicatória, com o nome, a ocasião e a data.
Quando estiver na companhia de uma criança e vir uma luz vermelha piscando no céu, pergunte-lhe:”Será que é o trenó de Papai Noel?”
Pendure os cartões de Natal na porta da sala, para que você possa vê-los toda vez que entrar na sala.
Encha sua casa com fragrância de cravo, casca de laranja e canela.
Não se desespere se estiver com pouco dinheiro. Seja criativo. Se olhar para trás, você descobrirá que os Natais nos quais você tinha menos dinheiro foram os que deixaram as melhores lembranças.
Coloque o cartão de Natal que vier de mais longe em um local de destaque.
Experimente pelo menos uma nova receita e uma nova idéia de decoração.
Personalize seus cartões de Natal com observações escritas à mão.
Faça algumas refeições iluminadas apenas pelas luzes da árvore de Natal.
Não dê roupas de baixo de presente para crianças.
Espere até a manhã de Natal para colocar o menino Jesus no presépio.
Lembre-se de que a melhor solução para o desânimo no Natal é fazer algo especial por outra pessoa.
Conte aos seus filhos como era o Natal quando você tinha a idade deles.
Nunca recuse uma sobremesa no Natal.
Recorte os cartões de Natal bonitinhos para usar como etiquetas de presentes.
Aprenda a dizer Feliz Natal em várias línguas.
Na manhã de Natal, telefone para alguns parentes que moram longe e deseje-lhes Feliz Natal.
Ouça músicas de Natal em casa, no escritório e no carro para manter o espírito natalino.
Na semana que antecede o Natal, converse com seus filhos sobre o primeiro Natal e sobre como o nascimento de Jesus afetou o mundo.
 Sintam a presença de DEUS nos corações!

Fonte: www.comamor.com.br

sexta-feira, dezembro 10

Um ano novo bem arretado procês tudim !!!!


Conselhos de uma paraibana para um 2011 Da Gota Serena.
                  Apie e ouiça... 

Sobre as suas metas para o Ano Novo
  
ü    Anote os seus querê e pendure num lugar que você  avistar todo dia. 
ü     Mesmo que seus objetivos estejam lá prá baixa da égua, vale à pena correr atrás. Não se agonie e nem esmoreça. Peleje. 
ü     Se vire num cão chupando manga e mêta o pé na carreira, pois pra gente conseguir o que quer, sostô tu. 
ü    Lembre que pra ficar estribado é preciso trabalhar. Não fique só frescando. 
  
Sobre o amor 
ü  Não fique enrolando e arrudiando prá chegar junto de quem você gosta. Tome rumo, avie, se avexe, se bula. 
ü  Dê um desconto prá peste daquela cabrita que só bate fofo com você.  Aperreia ela. Vai que dá certo e nasce um bruguelim. 
ü  Você é um cosalindra. Se você ainda não tem ninguém, não pegue qualquer marmota. Escolha uma cosalindra igual a você. 
ü  Não bula no que tá quieto. Num seja avexado, pois de tanto coisar com uma, coisar com outra, você acaba mesmo é com um  chapéu de touro. 
ü  As cabritas num devem se agoniar. O certo é pastorar até encontrar alguém pai d'égua. Num devem se atracar com um cabra peba, malamanhado e fulerage. O segredo é pelejar e não desistir nunca. Num peça pinico e deixe quem quiser mangar. Um dia vai aparecer um machoréi da sua bitola. 
  
Sobre o trabalho 
  
ü  Trabalhe, num se mêta a besta. Quem num dá um prego numa barra de sabão num tem vez não.   
ü  Se você vive fumando numa quenga, puto nas calças e não aguenta mais aquele seu  chefe chéi de fulerage, tenha calma, não adianta se ispritar. 
Se ele não lhe notou até agora é porque num tá nem aí se você rala o bucho no trabalho. Procure algo melhor e cape o gato assim que puder. 
ü  Se a lida não está como você quer, num bote boneco, num se aperreie e nem fique de lundu. Saia com aquele magote de amigos pra tomar uns mé. 
Tome umas meiotas e conte uma ruma de piadas que tudo melhora. 
  
Sobre a sua vidinha 
ü  Você já é um cagado só por estar vivo. Pense nisso. 
ü  Cuide bem dos bruguelos e da mulher. Dê sempre mais que o sustento, pois eles lhe dão o aconchego no fim da lida. 
ü  Não fique resmungando e batendo no quengo por besteira. Seje macho e pense positivo. 
ü  Num se avexe, num se aperreie e nem se agonie. Num é nas carreira que se esfola um preá. 
  
Arrumação motivacional 
ü  No forró da entrada do ano, coma aquela gororoba até encher o bucho. É prá dar sorte, mas cuidado, senão dá gastura. 
ü  Tome uma lapada e tire o gosto com passarinha ou panelada que é prá num perder a mania. 
ü  Prá começar o ano dicunforça: 
  
ü  Reflita sobre as besteiras do ano passado e rebole no mato os maus pensamentos. 
ü  Murche as orêia, respire fundo e grite bem alto: Carái!
  
Sai mundiça !!! 
ü  Ah, e não esqueça do grito de guerra, que é prá dar mais sorte ainda: 
  
VÔTE, TÁCAMULESTA! 

Agora é só levantar a cabeça e desimbestar no rumo da venta que vai dar tudo certo em 2011, afinal de contas você é Paraibano. E para os que não são da terrinha, mas são doidim prá ser, nosso desejo é que sejam tão felizes quanto nós.

Abraços.

Feliz 2011

quarta-feira, dezembro 1

Os animais pensam? Sim. Como os autistas


Reportagem retirada da HOME: REVISTA: Saúde Julho/2009

Os animais pensam? Sim. Como os autistas
Temple Grandin, pesquisadora norte-americana, afirma que os mecanismos do "pensamento" animal são os mesmos das pessoas autistas.
                       Por João Correia Filho



         Estudiosa do autismo, a norte-americana Temple Grandin (ela própria autista) diz que sua forma de ver o mundo pode ajudar a compreender como pensam os animais. Ao comparar mecanismos do “pensamento” animal com os de autistas, ela aproxima os animais dos seres humanos e lança as bases de uma grande polêmica científica
        Quem ainda não parou, tocado no fundo do coração, diante do olhar intenso e meigo de um cão labrador? Se você é ligado em animais, sejam selvagens ou domésticos, certamente já se pegou admirado diante de tanta expressividade e se perguntou: será que eles pensam? E, se pensam, o que pensam? Para a ciência, essa também é uma pergunta recorrente, origem de inúmeras pesquisas, centenas de dúvidas e muitas, muitas controvérsias. Uma delas diz respeito aos novos estudos realizados pela pesquisadora norte-americana Temple Grandin.
       Absurdo? Pode parecer, embora boa parte dessa polêmica seja amenizada diante do fato de que a própria autora dessa teoria é autista e conhece o assunto de um ponto de vista muito particular, único na história da ciência. Aos 62 anos, Temple faz parte de uma estatística que aponta 20 casos a cada 10 mil pessoas (quatro vezes maior nos homens, de acordo com a Sociedade Americana de Autismo), com vários níveis de comprometimento do cérebro. No caso da pesquisadora, o autismo manifestou-se num grau considerado baixo, o que permite que ela leve uma vida muito próxima dos padrões de normalidade, interagindo perfeitamente com o mundo que a cerca.
        O termo autista, que provém do grego (autos significa “de si mesmo”), foi usado pela primeira vez em 1906, pelo psiquiatra Plouller, mas foi entre 1943 e 1944 que os pesquisadores Leo Kanner e Hans Asperger lançaram as bases para o estudo mais sistemático do problema. Hoje, o que se sabe é que o autismo é um transtorno definido por disfunções físicas no cérebro, ocorridas antes dos 3 anos de idade, e caracterizado por perda da comunicação, distúrbios nas habilidades físicas e linguísticas, e em dificuldades na interação social.





segunda-feira, novembro 29

Um grupo de pais de crianças com autismo criou a Revista Autismo, gratuita, de circulação nacional e com-- um verdadeiro milagre nos dias de hoje! -- veja detalhes no site
http://revistaautismo.com.br/noticias/pais-brasileiros-criam-a-primeira-revista-de-autismo-na-america-latina-com-100-de-voluntariado e se precisar, me pergunte mais informações. 100% de voluntariado, sem ONG, sem empresa, sem governo e sem nenhum dinheiro


O autismo não é raro como muito podem pensar, é mais comum do que se imagina, atingindo hoje nos EUA 1 a cada 110 crianças (veja reportagem da revista). No Brasil não temos estatísticas, mas estima-se que haja 2 milhões de pessoas com o transtorno do espectro autista (TEA). A síndrome é mais comum em crianças do que AIDS, câncer ou diabetes. E o tratamento quanto antes for feito, melhores os resultados.
       Eu, que sou pós-graduado em Jornalismo e tenho um filho de 3 anos de 7 meses com autismo fui convidado a (e topei) ser o editor-chefe da revista e "capitanear" este barco. O objetivo é levar informação a pais que não têm acesso à internet -- além, logicamente, de atingir profissionais e governos para que diminua-se o preconceito e crie-se políticas públicas para atender às famílias afetadas por essa síndrome -- pois é algo que afeta e desestrutura a família toda.
       Só pudemos imprimir 5 mil exemplares, o que durou uma semana. A demanda é absurda por informação sobre autismo no Brasil, pois não há quase nada. A falta de informação é tão grande que nossa revista é a única na América Latina sobre o tema e a única no mundo em língua portuguesa (tivemos solicitações e enviamos algumas inclusive para Portugal e para brasileiros na Inglaterra, Japão, EUA e a um médico mexicano na Cidade do México).
       Como ainda não conseguimos um patrocínio para continuarmos o projeto e fazermos a próxima edição, estamos realizando uma campanha de doações para reimprimir a edição de lançamento -- o número zero da revista, que aliás está em versão virtual e em PDF para ser baixado, com 100% do conteúdo, sem restrições, no site da revsita (RevistaAutismo.com.br) e por este link (http://www.revistaautismo.com.br/revistaautismo0.pdf).
      Cotei e com R$ 11mil podemos reimprimir mais 5 mil exemplares da edição de lançamento (número 0), na gráfica do Ir.'. Zinho (da ARLS União do Sul, 3260, Or.'. de Criciúma-SC, a mesma que nos doou a impressão anterior).
    Com doações, nossas ou que consigamos angariar de outros grupos, pessoas, empresas etc. podemos fazer isso!
    Abri uma conta no Bradesco somente para doações à revista (escolhi o Bradesco pois pode-se depositar em qualquer ag. de CORREIOS, que tem em todo o Brasil).
Banco: Bradesco
Agência: 2534-8 (nem sempre precisa do dígito da agência)
Conta Corrente: 8679-7
Titular: eu (Francisco de Paiva e Silva Junior - CPF:181.874.238-11)


    Quem doar, não precisa enviar comprovante. A ideia é primeiro conseguirmos o montante para reimprimir, depois todos podem solicitar envio pelo correio, pagando a postagem de R$ 2,50 por revista para qualquer endereço do Brasil (R$ 2,30 pela encomenda simples nos correios + R$ 0,20 pela embalagem).
     Hoje (29/11/2010) já temos R$ 5.889,45, precisamos somente de R$ 4.110.55 -- e se conseguirmos mais, imprimiremos mais exemplares, sem dúvida, pois a demanda é enorme e entendemos que mais 10 mil exemplares seria o ideal, porém, um número ainda distante!
O Caixa da Revista Autismo está público no link http://goo.gl/LmIFQ para que todos vejam e fiscalizem.
     Então, sugiro que além de todos que puderem doar o façam (seja a quantia que for será muito bem-vida e agradecida), fazer uma pequena campanha na sua igreja, centro, empresa. Explique a importância deste projeto e não será difícil conseguir algo para uma causa tão nobre como esta.
     Para fazermos uma próxima edição, precisamos de R$ 40 mil (para 15 mil exemplares, se conseguirmos menos, fazemos menos), portanto estamos nos focando apenas em reimprimir esta edição de lançamento para divulgar mais e tentar conseguir 1 ou 2 grandes empresas que possam patrocinar edições trimestrais o que daria ( R$ 160 mil ao ano = 4 edições de 15 mil exemplares cada). Se você tiver contato com alguma empresa que se encaixe no perfil para esse patrocínio, contate-me para tentarmos algo juntos. Conseguiremos, eu creio!
    Antecipadamente agradeço o que conseguirem ou ao menos tentarem.
          Abraço a todos,
Paiva Júnior
Editor-chefe, Revista Autismo -- Informação gerando ação
RevistaAutismo.com.br -- A primeira revista sobre autismo da América Latina e a em língua portuguesa no mundo
Siga a revista no Twitter:
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e-mail revista: editor@RevistaAutismo.com.br

quinta-feira, novembro 25

Tratamento biomédico


             Nos EUA muitos médicos tratam os autistas através do protocolo DAN (Defeat Autism Now/Derrote o Autismo Agora) feito pelo ARI (Autism Research Institute/Instituto de Pesquisas em Autismo). Pense no movimento DAN! como um movimento político. Bernard Rimland, médico, cientista, pai e estudioso, não se conformava com a visão limitada da sociedade médica que tratava o autismo como uma doença mental. Na década de 60 fundou o Autism Research Institute (Instituto de Pesquisas no Autismo) e a partir de 1980 junto com mais 2 médicos, Sidney Baker e John Pangborn, deu origem ao movimento DAN!
      Em 1995, fez a 1ª conferência DAN! O objetivo formal do movimento DAN é " se dedicar a exploração, validação e disseminação de intervenções biomédicas cientificamente documentadas para indivíduos dentro do espectro autístico, através da colaboração de médicos, cientistas e pais". A experiência desses grupos mostra que o autismo é causado por stress oxidativo, metilação inadequada e distúrbios na sulfatação que acabam atingindo o cérebro e provocando a alteração que chamamos de autismo.
        Na visão DAN!, o comportamento autista se mantém em um tripé que envolve os sistemas imunológico, intestinal e endócrino. Este protocolo baseia-se em tratar o autismo através do comportamento do processo metabólico de cada indivíduo. Este método encontra falhas, excessos, desequilíbrios que ocorrem no organismo, através de exames específicos de sangue, urina, fezes e mineralograma. O objetivo final é superar essas falhas e junto com um tratamento educacional intensivo, recuperar essas crianças. Além de verificar o excesso de metais no organismo, esses exames também podem mostrar outros problemas como défit em vitaminas, aminoácidos e sais minerais, hormônios, alergias e intoxicação alimentar, inflamações...
      De acordo com o protocolo DAN há muitos pontos a serem analisados que podem estar afetando a criança autista.
      A estratégia de intervenção deve ser planejada e a interpretação de eventos que ocorram deve ser cuidadosa, tanto do ponto de vista objetivo quanto subjetivo, de tal modo que eventuais ajustes na conduta sejam implementados.
Nunca se deve esquecer que, em algumas ocasiões, o uso de medicamentos pode vir a ser necessário.
          Impactos no desenvolvimento de crianças pertencentes ao espectro autista:
          O que está desequilibrado/alterado nessas crianças? INVESTIGUE ANTES DE MEDICAR.
- níveis de IgA secretora diminuídos
- doença inflamatória intestinal
-deficiências nutricionais
- refluxo gastro-esofágico
- intestino permeável
-acúmulo de metais pesados
- trombofilia
- disfunção sensorial
- alterações cromossômicas (X frágil,Rhett, alterações congênitas-mais raras,etc)
- sarampo recorrente
- presença de opióides
- deficiência de melatonina
- déficits nutricionais
- alergias alimentares
- autoimunidade cerebral
- alteração na perfusão
- alteração nos níveis de dopamina
- CMIS alterado
- gastrite
- disbiose
- nível de amônia elevado
- alteração nos níveis de purina
- alteração nos níveis de serotonina
- alteração nos mecanismos de sulfatação
- deficiência nos níveis de ômega 3
O QUE ISSO NOS INFORMA?
° uma gama de desequilíbrios bioquímicos podem originar problemas, especialmente quando ocorrem todos em um indivíduo
° existência de sub-grupos dentro do espectro
° identificação do impacto bioquímico que acontece dentro do organismo
° estabelece uma conexão entre intestino & cérebro
AGENTES DESENCADEANTES:
      Para que a história pregressa faça sentido há necessidade de um acontecimento marcante, que leve à alterações no intestino e, depois, ao cérebro.
 O que pode ser?
° Toxinas, viroses, metais, antibióticos, alterações imunes são algumas possibilidades
° Combinações sinérgicas de todos esses fatores são muito possíveis.
   Esses Fatores Necessitam Ser Listados – Estabelecendo prioridades:
° a prioridade é específica para cada criança
° o sucesso requer atenção aos detalhes
° todos os fatores, eventualmente, serão contemplados
° entretanto, o melhor ponto de partida, geralmente é o intestino (CMIS)
Seqüência de Tratamento:
       Seu médico lhe orientará baseado na história do paciente, nos exames laboratoriais e nos sintomas. Essa é uma sugestão de programa de tratamento.
° intolerâncias alimentares ( i.e. glúten, caseína)
° imunidade intestinal ( IgAS)
° flora intestinal/integridade da membrana celular de revestimento intestinal
° desintoxicação e eliminação de toxinas do intestino
° digestão
° absorção
° fortalecimento do parênquima hepático para a desintoxicação
° reposição nutricional ( vitaminas, minerais, ácidos graxos essenciais, aminoácidos)
° desintoxicação dos metais pesados
Cada criança tem uma combinação diferente. Pesquisadores trazem novas pistas diariamente








ENCONTRANDO UM MÉDICO


        Encontrar um médico que entenda o autismo poderá ser um obstáculo, mas que você terá que ultrapassar. Porquê? Ao menos que o médico tenha tido experiência com autismo, é muito improvável que ele seja capaz efetivamente de ajudá-lo e tratar essa condição.
        Autismo não é um simples transtorno invasivo do comportamento que pode ser melhorado ou curado com uma simples medicação ou algumas poucas visitas ao psiquiatra. É uma desordem muito séria que afeta cada pessoa diferentemente, tornando cada caso específico e único.
     Contudo se você ou o pediatra de seu filho suspeitam de autismo, é decisivo para a sua criança e o futuro dela, que ela seja encaminhada à um especialista em diagnosticar e tratar as desordens do espectro autista. Isto significa que sua criança pode necessitar mais do que um médico ou profissinal especializado em autismo.
        A lista a seguir é de profissionais especialistas que devem fazer parte da equipe multidisciplinar que uma criança autista, certamente em algum momento precisará.
- Psiquiatra infantil: Pode ajudar a determinar o diagnóstico inicial, prescrever medicações e ajudar o autista a lidar com as relações sociais e a desenvolver o seu comportamento emocional.
- Psicólogo clínico: Especialista que entenda sobre a natureza e o impacto do autismo. Esse profissional deve conduzí-lo a um teste psicológico e assistí-lo no treino de abilidades sociais e modificação de conduta.
- Pediatra: Trata os problemas de saúde e os problemas relacionados a defazagens e atrasos do desenvolvimento.
- Fonoaudiólogo: Ajuda a desenvolver a comunicação, focalizando na linguagem e no uso da fala.
- Terapeuta ocupacional: Foca em ajudar o autista a desenvolver a prática da vida diária e auto-cuidados, como comer e se vestir adequadamente. Esse profissional pode ajudar ainda a adquirir abilidades na coordenação motora grossa e fina e na integração sensorial.
- Fisioterapeuta: Ajuda a criança a desenvolver-se motoramente através de exercícios para os músculos, nervos e ossos.
          A partir do momento que você encontrar os profissionais que precisa,é essencial que você trabalhe junto com eles. A razão para isso é que embora o profissional tenha experiência com autismo, você é a pessoa mais experiente quando se trata de informações específicas relacionadas as abilidades e necessidades do seu filho.
        Para você efetivamente colaborar e trabalhar junto com um profissional, você precisa:
- Educar-se: aprender o máximo possível sobre autismo;
- Preparar-se: Escrever qualquer questão ou assunto relacionado a sua criança, ao autismo ou ao tratamento e debatê-lo com o profissional;
- Libertar-se: Você não tem que concordar com tudo que o profissional fala. Se você não concorda com uma recomendação, faça-se ouvir.
       Se você está com dificuldades de saber aonde você pode encontrar especialistas em autismo, temos sugestões a seguir:
- Na sua comunidade: Visite o seu convênio médico, hospital, farmacêutico e pergunte se eles conhecem alguém especialista em diagnosticar e tratar o autismo. Mas lembre-se, mesmo que você seja indicado à um especialista, ele pode não ser a pessoa que você esteja procurando e deseja. Não tenha receio de questioná-lo sobre sua experiência.
- Na internet: A internet é um fantástico meio de pesquisa e tem inúmeras e valiosas informações sobre autismo, como entender e ajudar efetivamente um autista.
- Nos grupos de suporte: Se envolver e fazer parte de um grupo de suporte criado para apoiar o autista e seus familiares, pode ser extremamente favorável para encontrar os profissionais, já que você pode pedir por recomendações. Os grupos de suporte também dão encorajamento nos momentos difíceis e te permite a oportunidade de discutir o autismo com outras pessoas que conhecem e sabem pelo o que você está passando.