O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) informou que houve um aumento de 57% nos diagnósticos de autismo desde a última estimativa feita, em 2002. Em termos de números absolutos, a proporção em 2002 era de um caso detectado para 110 crianças, enquanto hoje é de um diagnóstico positivo de autismo para 150 crianças americanas. O CDC considera o autismo como um problema de saúde pública significante.
Catherine Rice, principal autora do relatório do CDC, acredita que a tendência reflete uma maior consciência e diagnóstico de “desordens de espectro autista”. Isso também pode significar que mais crianças estejam expostas à causas “ainda desconhecidas” (leia-se timerosal (mercúrio) nas vacinas, sulfato de magnésio, terbutalina e outras substâncias).Rice segue dizendo que “nós sabemos que fatores genéticos e ambientais estão envolvidos, e nós temos muito a aprender sobre as causas”.
De acordo com a Mayo Clinic, aproximadamente 5 a 10% dos indivíduos com autismo tem suas condições estritamente devidas a fatores genéticos ou ambientais. isso me permite interpretar a situação da seguinte maneira: 90 a 95% dos casos não se devem a fatores estritamente genéticos ou ambientais, e sim à outras causas, oficialmente apresentadas como “desconhecidas”. Fatores ambientais podem ocorrer durante a gravidez ou logo após o nascimento. Algumas causas genéticas podem incluir anormalidades nos cromossomos assim como alterações em um único gene entre os cromossomos. Pais de crianças diagnosticadas com autismo são aconselhados a procurarem um geneticista.
O estado americano que possui a taxa mais baixa de autismo é a Flórida, e os com taxas mais altas são Arizona e Missouri, ainda que a taxa de diagnósticos de autismo tenham aumentado em todas as regiões geográficas, sexos, etnias e grupos raciais. Um fato interessante é que, para cada mulher diagnosticada com autismo, quatro homens contraem a doença.
Fonte: Examiner.com
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