Pensando um Segundo...

... é lógico que gostaria muito de reverter muitos traços de autismo no meu filho, pois almejo sua felicidade e independência, mas não tenho mais aquela angústia abafada no peito, desesperada por uma cura como se ele fosse um brinquedo com estragos e que eu queria a todo custo consertar. Hoje sou muito Feliz com o SEGUNDO de hoje. Curto cada momento de alegria dele , cada palavra nova, cada pequena descoberta . Acho ele tão doce... ( e marrento também, às vezes). Pelas palavras, na maioria das vezes, faltarem, ele substitui muito por gestos ou puxando minha mão para pegar o que ele quer, mas amo quando ele assiste um comercial ou ver escrito e diz: Mais Você ou “caderão do uqi”, “jorná nacioná”, armazém papaíba ou ainda quando pergunto o nome dele, da irmã, do pai e o meu(é claro) e ele responde rapidinho. E o melhor é perguntar como ele está e ele dizer: “estou apaxonado”. Se ele tem consciência do que fala? Não sei.... Só sei que o amo por tudo que faz e por aquelas que não consegue fazer. Tento não perde nada... nadinha da vida dele, pois, na vida, ele é meu professor.

Enfim como diz Dalai Lama : '' a felicidade é saber curtir o caminho e não só almejar a chegada. "

Abraços

Vilma Candido



domingo, abril 25

Nos EUA, a taxa de autismo aumentou em 57% desde 2002

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) informou que houve um aumento de 57% nos diagnósticos de autismo desde a última estimativa feita, em 2002. Em termos de números absolutos, a proporção em 2002 era de um caso detectado para 110 crianças, enquanto hoje é de um diagnóstico positivo de autismo para 150 crianças americanas. O CDC considera o autismo como um problema de saúde pública significante.
Catherine Rice, principal autora do relatório do CDC, acredita que a tendência reflete uma maior consciência e diagnóstico de “desordens de espectro autista”. Isso também pode significar que mais crianças estejam expostas à causas “ainda desconhecidas” (leia-se timerosal (mercúrio) nas vacinas, sulfato de magnésio, terbutalina e outras substâncias).
Rice segue dizendo que “nós sabemos que fatores genéticos e ambientais estão envolvidos, e nós temos muito a aprender sobre as causas”.
De acordo com a Mayo Clinic, aproximadamente 5 a 10% dos indivíduos com autismo tem suas condições estritamente devidas a fatores genéticos ou ambientais. isso me permite interpretar a situação da seguinte maneira: 90 a 95% dos casos não se devem a fatores estritamente genéticos ou ambientais, e sim à outras causas, oficialmente apresentadas como “desconhecidas”. Fatores ambientais podem ocorrer durante a gravidez ou logo após o nascimento. Algumas causas genéticas podem incluir anormalidades nos cromossomos assim como alterações em um único gene entre os cromossomos. Pais de crianças diagnosticadas com autismo são aconselhados a procurarem um geneticista.
O estado americano que possui a taxa mais baixa de autismo é a Flórida, e os com taxas mais altas são Arizona e Missouri, ainda que a taxa de diagnósticos de autismo tenham aumentado em todas as regiões geográficas, sexos, etnias e grupos raciais. Um fato interessante é que, para cada mulher diagnosticada com autismo, quatro homens contraem a doença.

Fonte: Examiner.com

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