O médico psiquiatra Juarez Calegaro afirma que aspartame, glutamato monossódico, ômega 6 e outros produtos presentes na maioria de saborosos temperos, reduzem a capacidade defensiva do corpo afetam o cérebro e ameaçam a saúde em geral.
Problemas de linguagem, memória, habilidades motoras e instabilidade emocional. Estes são alguns dos sintomas que afetam milhares de crianças portadoras da desordem conhecida na medicina como déficit de atenção – DDA – e que pode ser, em parte, prevenida e tratada com alimentação correta.
Essa nova visão do tratamento infantil foi apresentada pelo psiquiatra Juarez Calegaro no IV Congresso Internacional de Nutrição Clínica Funcional, na Fecomércio, em São Paulo , dia 13 de setembro.
Excesso que prejudica
De acordo com Callegaro, o consumo excessivo de alguns alimentos, como carboidratos refinados e aspartame, interferem no funcionamento cerebral, matando as células que fabricam neurotransmissores tranqüilizantes, responsáveis por inibir a excitação produzida pelo neurotransmissor glutamato. Em quantidade desproporcional no cérebro, o glutamato provoca os sintomas da hiperatividade.
“O açúcar também estimula a proliferação de cândida, fungo portador de toxinas que bloqueiam a produção de ATP. Essa é a bateria mais usada pelo cérebro para produzir neurotransmissores como o Gaba, cuja função é focalizar a atenção e frear a hiperexcitação psicomotora causadora da hiperatividade” observa o especialista.
O Dr. Calegaro crescenta que essas toxinas intoxicam o pâncreas, diminuindo a capacidade de suas enzimas quebrarem o glúten do trigo, a caseína do leite e as proteínas da soja, elementos que produzem opióides e anfetaminas que geram dependência, excitação e distúrbios de aprendizagem.
Na mesa, inimigos disfarçados
Outro elemento que eleva o estresse oxidativo no cérebro, atrapalhando seu funcionamento normal e ocasionando a síndrome, é o ômega 6. Trata-se de um nutriente presente em margarinas, em alimentos ricos em gorduras hidrogenadas e em gorduras animais, como carne vermelha, salmões criados em cativeiro, galinhas e ovos de granja. Além de agravar os problemas de aprendizagem e a excitação afetiva e psicomotora, o ômega 6 também provoca depressão do sistema imunológico, facilitando o ataque de vírus que retêm chumbo no cérebro e intensificam o problema.
“Hoje, uma em cada quatro crianças tem acúmulo de chumbo no cérebro. Chumbo e mercúrio são retidos também por substâncias produzidas pela soja, pelo chocolate, café instantâneo e, pasmem, pelo famoso espinafre, tido como alimento muito saudável para as crianças”, explica o psiquiatra.
O psiquiatra Juarez Calegaro, que é também autor do livro Mente Criativa, a aventura do cérebro bem nutrido, afirma que a exposição aos elementos contaminadores do meio ambiente como agrotóxicos e metais tóxicos, corantes artificiais e gorduras trans agravam igualmente a hiperatividade. Outros vilões são os alimentos que provocam alergia e os que contêm glutamato monossódico, substância presente em mais de cinco mil produtos salgados, como miojo, molho shoyu e os caldos para temperos.
Cuidados antes da gravidez
É importante ressaltar, no entanto, que não é só a alimentação das crianças que influencia o quadro da hiperatividade infantil: o que as mães comem durante a gravidez e o período de amamentação também faz muita diferença. “Mulheres que desejam ser mães devem fazer o exame de mineralograma capilar e testes de urina seis meses antes de engravidar, para identificar e corrigir caso tenham grandes concentrações desses elementos que geram o distúrbio”, recomenda Callegaro.
De acordo com o especialista, a boa nutrição evitaria 85% das malformações congênitas responsáveis por problemas neurológicos, como autismo e esquizofrenia. Outro cuidado que deve ser tomado é o controle da concentração de fungos no corpo da mãe, já que crianças contaminadas por cândida no parto têm sua imunidade prejudicada e precisam ingerir substâncias antifúngicas por toda a vida.
Trânsito livre para alimentos saudáveis
O psiquiatra lembra, contudo, que há alimentos que combatem os sintomas do déficit de atenção. É o caso de ervas como valeriana e taurina, que agem como calmante através do leite materno. Além disso, é recomendável sempre dar preferência a alimentos naturais e orgânicos, livres de agrotóxicos, corantes e outras substâncias artificiais e altamente prejudiciais ao organismo.
O Dr. Juarez Calegaro conclui afirmando que nos casos graves de hiperatividade, também é possível lançar mão de remédios por curto período de tempo. “Eles são aplicados no primeiro momento e retirados à medida que são descobertas e tratadas as causas mais profundas, relacionadas com alimentação, fatores psicológicos e falta de exercícios e de descanso suficiente”.
Era uma vez uma joaninha que nasceu sem bolinhas...
Por isso ela era diferente. As outras joaninhas não davam “bola” pra ela. Cada qual com suas bolinhas viviam dizendo que ela não era uma joaninha.
A joaninha ficava triste, pensando nas bolinhas e no que poderia fazer... Ou quem sabe, ir embora para longe, muito longe dali?
Ela pensava e pensava... Sabia que não seriam as bolinhas que iriam dizer se ela era uma joaninha verdadeira ou não. Mas outras joaninhas não pensavam...
Então ela resolveu não dar mais importância ao que as outras joaninhas pensavam e continuou sua vida de joaninha sem bolinhas...
Até que um dia, as joaninhas reunidas resolveram expulsar do jardim àquela que para elas não era uma joaninha!
Sabendo que era uma autêntica joaninha, mesmo sem bolinhas, teve uma idéia... Contou tudo para o besouro preto, que é parente distante das joaninhas. Decidiram ir a casa do pássaro pintor e contaram a ele o que estava acontecendo.
O pássaro pintor, então, teve uma idéia. Pintou com capricho o besouro, que ficou parecendo uma joaninha de verdade...
E lá se foram os dois para o jardim: a joaninha sem bolinhas e o besouro disfarçado.
No jardim ninguém percebeu a diferença. E com festa receberam a nova joaninha.
A joaninha sem bolinhas, que tudo assistia de cima de uma folha, pediu um minuto de atenção e limpando a pintura que disfarçava o besouro preto perguntou:
- Quem é a verdadeira joaninha?”
Proponho que, tal como o besouro e o pássaro pintor, nós façamos alianças com as crianças/joaninhas sem bolinhas, para que ela tenha espaço para ser e espaço para provar que sendo uma “verdadeira” criança/joaninha (com ou sem bolinhas) é sempre capaz de aprender... E de ensinar.
domingo, julho 12
Autismo. O que é?
Um nome por demais conhecido o autismo tem causado certa polêmica entre os estudiosos e a medicina em geral. O autismo não deixa de ser um fenômeno patológico caracterizado pelo desligamento da realidade exterior e criação mental de um mundo autônomo. O cérebro humano com suas nuanças tem funções definidas em cada lado, tanto no direito como no esquerdo. Do lado direito vem às sensações, a imaginação, o ímpeto, presente e futuro, fantasia, conhecimento das funções dos objetos, as crenças entre outros. Já o lado esquerdo tem por finalidade fazer com que o ser humano conheça a lógica, os fatos, o passado e o presente, a matemática e a ciência, a linguagem, o saber, a realidade, a prática, as estratégias e o reconhecimento dos objetos e algo mais. Vejam como e cérebro humano exerce papel de um grande e potente computador, onde ele armazena todas as atividades da vida e do cotidiano do ser. Diríamos que alguns arquivos ficam ocultos e aqueles acontecimentos que se passam na memória RAM e não são salvos na Rom se delineiam no esquecimento. Um grande estudioso no assunto Hermínio C. Miranda afirma o seguinte: “O mundo fechado do autismo continua sendo um enigma para a ciência. Variadas e conflitantes abordagens, predominantemente genéticas, não chegam a resultados conclusivos”. O estudo de Hermínio Correa de Miranda distingue-se por seguir uma proposta científica inteiramente original: a de que o ser humano é um espírito imortal, que preexiste à sua atual existência, considerando também as conseqüências das atitudes de vidas anteriores. Além de familiares e especialistas, o autismo merece uma atenção toda especial dos pais e profissionais da medicina logo nos primeiros anos de vida do autista, pois se a síndrome não for tratada com determinada urgência pode o ser de tornar dependente do autismo para o resto da vida. Vejam que não é fácil conviver com pessoas que tem essa doença. “O autismo é, certamente, a resultante de uma pane em algum ponto do sistema, um ‘defeito’ não casual, mas ao contrário causal disparado por um mecanismo de origem cármica”.
Alguns médicos, entre eles o Dr. Leo Kanner disse em 1943, que o autista tem incapacidade de relacionar-se ou interagir com as pessoas, desde o início da vida; incapacidade de comunicar-se com os outros por meio da linguagem; obsessiva postura em manter a mesmice e resistir à mudança; interesse por objetos e não por pessoas e evidência ocasional de um bom potencial de inteligência. Alguns detalhes que estão presentes nos autistas: São crianças excessivamente ansiosas sem aparente razão; sem consciência de sua própria identidade, geralmente ocupadas com um objeto em particular, hábitos de rodopiar, de caminhar na ponta dos pés, rigidez corporal, por longos períodos de tempo, resistência à mudança; deficiência de linguagem compatível para a idade, ou que não fala de todo, e, finalmente, a que parece seriamente retardada, mas demonstra, ocasionalmente, surtos de inteligência normal e até excepcional. Se alguém tem crianças com essas características é de bom alvitre que se procure um médico e que esse médico seja especialista no assunto. Outros aspectos foram observados em autistas como: hábito de balançar o corpo e bater a cabeça nas portas, paredes e móveis; interesse obsessivo por alguns brinquedos, brincadeiras repetitivas, insistência em ser deixado só, falto de cooperação ou de antecipação de movimentos quando apanhado por um adulto, como estender os braços. A má formação do lado esquerdo do cérebro pode está aliada a esses problemas. É um assunto polêmico que merece ser bem estudado sem abandonar a parte espiritual, os especialistas ou estudiosos devem ter bastante cuidado para não diagnosticar a síndrome como outros problemas psicológicos. A incapacidade de desenvolver relações sociais, déficit no desenvolvimento da linguagem, respostas anormais ao meio ambiente, em particular os problemas começam a aparecer antes da idade de trinta meses. Não confundir autismo com esquizofrenia infantil. A doença acomete de dois a cinco indivíduos a cada dez mil pessoas. Somente para ilustrar essa matéria queríamos afirmar que o chamado cérebro artístico está no lado direito do cérebro é a parte "artística", relacionando-se com o entendimento e a interpretação do mundo que nos cerca - mas, geralmente, não com a fala. O lado direito do cérebro examina as situações e problemas em geral e dá uma resposta ou solução imediata, bem diferente da maneira como funciona o lado esquerdo, seguindo uma série de passos cuidadosos e deliberados. O cérebro "artístico" está ligado à observação do ambiente que nos rodeia.
Ele pode, por exemplo, identificar um rosto familiar em uma multidão; mas é o lado esquerdo que vai buscar o nome da pessoa em nossa memória. As habilidades musicais também dependem do lado direito do cérebro, da mesma maneira que as habilidades visuais, como a pintura. O Doutor Prof. Dr. Francisco B. Assumpção Jr. afirma que algumas doenças estão relacionadas com o autismo. Infecções pré-natais - rubéola congênita, sífilis congênita, toxoplasmose, citomegaloviroses; hipóxia neonatal (deficiência de oxigênio no cérebro durante o parto); infecções pós-natais - herpes simplex; déficits sensoriais - dificuldade visual (degeneração de retina) ou diminuição da audição (hipoacusia) intensa; espasmos infantis - Síndrome de West; doenças degenerativas - Doença de Tay-Sachs; doenças gênicas - fenilcetonúria, esclerose tuberosa, neurofibromatose, Síndromes de Cornélia de Lange, Willians, Moebius, Mucopolissacaridoses, Zunich; alterações cromossômicas - Síndrome de Down ou Síndrome do X frágil (a mais importante das doenças genéticas associadas ao autismo), bem como alterações estruturais expressas por deleções, translocações, cromossomas em anel e outras e mais intoxicações diversas. Nesse écran a futura mamãe assume um papel preponderante para s saúde de seu futuro bebê. Mãezinha cuidada a vida é tão importante, visto que a falta de zelo e cuidado na gestação gerarão muitos conflitos e podem comprometer a saúde dos dois. ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-FGF E ALOMERCE
Alguns médicos, entre eles o Dr. Leo Kanner disse em 1943, que o autista tem incapacidade de relacionar-se ou interagir com as pessoas, desde o início da vida; incapacidade de comunicar-se com os outros por meio da linguagem; obsessiva postura em manter a mesmice e resistir à mudança; interesse por objetos e não por pessoas e evidência ocasional de um bom potencial de inteligência. Alguns detalhes que estão presentes nos autistas: São crianças excessivamente ansiosas sem aparente razão; sem consciência de sua própria identidade, geralmente ocupadas com um objeto em particular, hábitos de rodopiar, de caminhar na ponta dos pés, rigidez corporal, por longos períodos de tempo, resistência à mudança; deficiência de linguagem compatível para a idade, ou que não fala de todo, e, finalmente, a que parece seriamente retardada, mas demonstra, ocasionalmente, surtos de inteligência normal e até excepcional. Se alguém tem crianças com essas características é de bom alvitre que se procure um médico e que esse médico seja especialista no assunto. Outros aspectos foram observados em autistas como: hábito de balançar o corpo e bater a cabeça nas portas, paredes e móveis; interesse obsessivo por alguns brinquedos, brincadeiras repetitivas, insistência em ser deixado só, falto de cooperação ou de antecipação de movimentos quando apanhado por um adulto, como estender os braços. A má formação do lado esquerdo do cérebro pode está aliada a esses problemas. É um assunto polêmico que merece ser bem estudado sem abandonar a parte espiritual, os especialistas ou estudiosos devem ter bastante cuidado para não diagnosticar a síndrome como outros problemas psicológicos. A incapacidade de desenvolver relações sociais, déficit no desenvolvimento da linguagem, respostas anormais ao meio ambiente, em particular os problemas começam a aparecer antes da idade de trinta meses. Não confundir autismo com esquizofrenia infantil. A doença acomete de dois a cinco indivíduos a cada dez mil pessoas. Somente para ilustrar essa matéria queríamos afirmar que o chamado cérebro artístico está no lado direito do cérebro é a parte "artística", relacionando-se com o entendimento e a interpretação do mundo que nos cerca - mas, geralmente, não com a fala. O lado direito do cérebro examina as situações e problemas em geral e dá uma resposta ou solução imediata, bem diferente da maneira como funciona o lado esquerdo, seguindo uma série de passos cuidadosos e deliberados. O cérebro "artístico" está ligado à observação do ambiente que nos rodeia.
Ele pode, por exemplo, identificar um rosto familiar em uma multidão; mas é o lado esquerdo que vai buscar o nome da pessoa em nossa memória. As habilidades musicais também dependem do lado direito do cérebro, da mesma maneira que as habilidades visuais, como a pintura. O Doutor Prof. Dr. Francisco B. Assumpção Jr. afirma que algumas doenças estão relacionadas com o autismo. Infecções pré-natais - rubéola congênita, sífilis congênita, toxoplasmose, citomegaloviroses; hipóxia neonatal (deficiência de oxigênio no cérebro durante o parto); infecções pós-natais - herpes simplex; déficits sensoriais - dificuldade visual (degeneração de retina) ou diminuição da audição (hipoacusia) intensa; espasmos infantis - Síndrome de West; doenças degenerativas - Doença de Tay-Sachs; doenças gênicas - fenilcetonúria, esclerose tuberosa, neurofibromatose, Síndromes de Cornélia de Lange, Willians, Moebius, Mucopolissacaridoses, Zunich; alterações cromossômicas - Síndrome de Down ou Síndrome do X frágil (a mais importante das doenças genéticas associadas ao autismo), bem como alterações estruturais expressas por deleções, translocações, cromossomas em anel e outras e mais intoxicações diversas. Nesse écran a futura mamãe assume um papel preponderante para s saúde de seu futuro bebê. Mãezinha cuidada a vida é tão importante, visto que a falta de zelo e cuidado na gestação gerarão muitos conflitos e podem comprometer a saúde dos dois. ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-FGF E ALOMERCE
Reflexão
Hoje, buscando mais informações sobre o mundo do autismo, me deparei com essa frase que me chamou muito à atenção e me fez confiar ainda mais que estamos no caminho certo. Que o autismo é apenas um detalhe na vida do meu filho e que ele pode viver tão feliz e amado quanto qualquer outra criança e que também pode ser um adulto útil a sociedade. Basta que confiemos, batalhemos, ensinemos e ele aprenderá.
"Embora me seja difícil comunicar-me ou compreender as sutilezas sociais, na realidade, tenho algumas vantagens em comparação com os que tu chamas de ‘normais’. Tenho dificuldade em me comunicar, mas não costumo enganar. (...) Minha vida como autista pode ser tão feliz e satisfatória como a tua vida ‘normal’. Nessas vidas, podemos vir a nos encontrar e a partilhar muitas experiências."Angel Rivière Gómez
VITÓRIA
Esta semana estou muito mais feliz. Uma outra batalha foi vencida. A muito venho tentando ensinar Segundo que se deve fazer cocô no vaso sanitário e para minha alegria ele descobriu o prazer de sentar no vaso, fazer cocô e depois dá descarga(não se limpa sozinho. Já era pedir demais! Preciso está atenta para ele não vestir a roupa e correr sem esperar que eu o limpe kkkkkkk, mas essa já será uma outra etapa).
Abraços
Abraços
sexta-feira, julho 10
Sugestões para ensinar a todos os alunos da classe
Convença-se que todos os seus alunos sabem alguma coisa e que todos podem aprender, cada um de acordo com seu jeito e com seu tempo próprios;Tenha altas expectativas em relação a todos os seus alunos, pois eles só aprenderão se você acreditar que isso é possível;Renuncie à idéia de que somente você tem algo a ensinar na classe e acredite que seu aluno também tem seu próprio saber;Dê oportunidades para o aluno aprender a partir do que sabe e chegar até onde é capaz de progredir. Afinal, os alunos aprendem mais quando tiram suas dúvidas, superam incertezas e satisfazem curiosidade; Promova o diálogo entre os alunos e suas diferentes características étnicas, religiosas, de gênero, de condição física;Faça com que todos interajam e construam ativamente conceitos, valores, atitudes, em vez de priorizar o ensino expositivo em sua sala de aula.Fonte:PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO, O Acesso de Pessoas com Deficiência às Classes e Escolas Comuns da Rede Regular de Ensino
quinta-feira, julho 9
Como ensinar uma criança com TDA/H?
Educar é uma tarefa que exige muita paciência, dedicação, afeto e treinamento. A educação de um portador de TDA/H pode exigir uma tolerância redobrada e muita atenção, uma vez que é um processo onde é necessário, além de passar o conhecimento, estabelecer incansavelmente regras e limites.
É importante que o educador conheça o universo do TDA/H e suas implicações reconheça os seus próprios limites para lidar com o problema e não tenha constrangimento em pedir ajuda quando necessária.
Um trabalho eficaz de educação para os portadores deve ser multidisciplinar, ou seja, é preciso que todos (pai, mãe, tios, irmãos, avós, empregada, etc) sejam conhecedores da situação e estejam unidos nesta tarefa. Na escola, toda a equipe de profissionais deve estar adequadamente treinada para dar o suporte necessário, estabelecendo um contato estreito e regular com a família e o médico da criança.
Existem algumas dicas de grande valia para serem utilizadas com os portadores na hora da aprendizagem:
• A preparação do ambiente é muito importante para receber bem um portador de TDA/H. Deve-se evitar um lugar barulhento, com ruídos freqüentes ou intermitentes e passagem ou entra e sai de várias pessoas. O lugar deve ser arejado e o mais estimulante possível de acordo com o objetivo do momento. Para introduzir um comentário novo, deve-se utilizar materiais didáticos variados em termos de cores, formas e tamanhos para que a criança possa manuseá-los.
• Para a realização do “para casa”, o ambiente deve ter o mínimo de estímulos que possam desviar sua atenção. Evite objetos cortantes ou que possam se quebrar facilmente. Quebrar ou estragar objetos é muito comum entre os portadores, e eles tendem a se sentir culpados ao fazê-lo, experimentando angústia e estresse após a ocorrência do fato.
• Para estabelecer um bom vínculo, olhe nos olhos e ouça o que o portador tem a dizer; isto inclui seus objetivos, suas expectativas e medos.
• Considerando que o planejamento é uma tarefa muito complicada para o portador, auxilie-o pré-estabelecendo regras, objetivos, tempos e limites. Estes últimos devem ser colocados de maneira firme, porém sem o intuito de punir.
• Repita várias vezes as regras de forma clara e objetiva, sem um tom de cobrança. Peça-o para repetir o que entendeu sobre o que acabou de ouvir.
• Evite pressioná-lo com relação ao tempo com frases do tipo: “Ande rápido, seu tempo está se esgotando” ou “Acelere e pare de fazer hora”.
• Monitorize o tempo de forma que sempre fiquem alguns minutos a mais para qualquer imprevisto. Sinalize sempre quando estiver faltando alguns minutos para acabar a tarefa proposta.
• Dê intervalos de 5 minutos a cada 40 minutos de trabalho para que o portador possa movimentar-se, beber água, ir ao banheiro, etc.
• Avise sobre possíveis mudanças com antecedência, para que ele se prepare e ajude-o a monitorar os imprevistos, pois estes são vividos com muito sofrimento pelo portador.
• Acompanhe a execução das tarefas, que devem ser realizadas por etapas e em passos pequenos. O conteúdo deve ser introduzido em pequenas quantidades, para ser lido e trabalhado.
• O uso de marcadores de texto, gráficos, mapas, figuras, jogos, músicas, listas de lembretes e softwares interativos têm um papel importante no processo de aprendizagem do portador de TDA/H.
• Frequentemente, elogie os avanços no processo de aprendizagem, encorajando-o a continuar e reforçando positivamente com pequenos “brindes” ou “surpresinhas “.
• Estimule a participação do portador em tarefas variadas, pedindo que faça pequenos favores como dar um recado ou buscar um objeto em outro lugar. Depois, estimule perguntas que facilitam a auto-observação do tipo: “o que acabei de fazer ?” ou “o que fiz hoje de legal ?” ou ainda peça para descrever uma cena, recontar histórias, relatar o que fez em um final de semana.
• Sempre que possível, use o lúdico e a novidade. “Contar segredos no pé do ouvido” sempre aguça a curiosidade e garante a atenção do portador.
• Para que haja uma boa memorização, use dicas, macetes, lembretes, despertador e músicas cujas letras referem-se ao tema da aprendizagem.
• Quando perceber o portador se dispensando, aproxime-se dele, toque-o nos ombros, olhe-o nos olhos, altere seu tom de voz variando entre o grave e o agudo, mude sua expressão facial e gestos.
• Evite corrigir a falta de atenção do portador em voz alta diante de outras pessoas, pois ele poderá se sentir humilhado e reagir de forma mais distante ou mesmo agressiva.
• Na sala de aula, o portador deve senta-se próximo à professora, para que esta possa destinar-se a atenção necessária sem causar-lhe constrangimento ou despertar ciúmes no restante da turma.
• Evite colocar o portador perto de janelas ou portas, pois ele pode ser facilmente distraído por estímulos externos.
• Incentivos e reforços positivos do tipo: uma piscadinha, um tapinha nas costas ou um sinal de “jóia” com a mão, são sempre bem vindos e aumentam a motivação para continuar as atividades.
• Incentive-o a praticar esportes individuais ou coletivos para que entre em contato com novas regras, gaste bastante energia e possa se integrar com outras pessoas.
É IMPORTANTE LEMBRAR que os portadores de TDA/H são normalmente pessoas muito criativas e inteligentes. Quando cuidados por pessoas capacitadas, certamente se tornarão indivíduos mais realizados e felizes.
(FONTE: Distraído e a 1000 por hora, de Simone Sena e Orestes Neto)
domingo, julho 5
Workshop do programa Son-rise
Aconteceu nos dias 20 e 21 de junho de 2009, em Florianópolis, o workshop de introdução do programa Son-rise ( uma abordagem para o tratamento do autismo), ministrado por Mariana Tolezani, onde tive a honra de poder participar com o apoio da minha amiga Giulianne ramalho.
O son-rise foi criado por pais de uma criança autista e que hoje está totalmente recuperado e ministra aulas para outros pais de autista, mostrando que essa abordagem visa auxiliar o início da sua maravilhosa viagem junto aos filhos. Ao brincar com a criança com autismo de uma maneira em que a ela participe mentalmente, emocionalmente e fisicamente, um novo crescimento cerebral estará sendo solidificado.
Todo crescimento neurológico é solidificado através de ações. Decidir adotar uma nova perspectiva é uma coisa, investir em ações físicas derivadas desta perspectiva é que a tornará uma realidade para você..
A filosofia do Son-rise é CELEBRAR sempre e para iniciar esse contato com o mundo do autista, passe 30 minutos por dia 1:1 (um a um) com sua criança, "Junte-se” à criança, concentre-se no contato visual e o ame muito, pois será através desse elo que voc~es se encontrarão.
Para quer se interessar pelo método, busque o site www.insperadospeloautismo.com.br
Abraços fraternos a todos